EL NOMBRE DEL HOMBRE ES PUEBLO
Música e outras coisas

EL NOMBRE DEL HOMBRE ES PUEBLO


Gonzalo Julio Gonzalez Fonseca nasceu em Havana, Cuba, no dia 27 de maio de 1963. O avô, Jacobo Gonzalez Rubalcaba, foi um importante trombonista e compositor. Seu pai, Guillermo Rubalcaba, é um dos mais renomados pianistas cubanos de todos os tempos e a habilidade musical foi transmitida ao herdeiro. Na infância, o garoto pôde conviver com notáveis músicos cubanos, como Enrique Jorrín, Frank Emilio Flynn, Juan Formell, Changuito, Omara Portuondo e Felipe Dulzaides, que costumavam visitar a casa da família.

O aprendizado musical começou em casa e aos cinco anos já extraía do piano os primeiros acordes e além do piano, o garoto também tocava bateria. O cardápio musical incluía fartas doses da tradicional música cubana, mas Gonzalo também ouvia muito jazz. Não apenas pianistas como Thelonius Monk, Erroll Garner, Art Tatum, Bud Powell ou Oscar Peterson, mas também outros instrumentistas, como Charlie Parker, Dizzy Gillespie e Art Blakey, faziam parte do seu universo de audições. A educação musical formal veio através das aulas no Conservatório Manuel Saumell, quando tinha apenas nove anos e decidiu fixar-se apenas no piano. O repertório era integrado apenas por composições eruditas, o que não abalou em nada a sua paixão pelo jazz.

Em uma entrevista, Rubalcaba lança um olhar sobre essa dicotomia entre a música erudita e a popular: “Eu tive duas escolas. A escola da minha casa, onde a música que vinha das ruas entrava por meio do meu pai e de outros membros da minha família, e a escola ortodoxa, erudita, a qual não queria nenhum tipo de contato com a música popular”. Para a felicidade dos amantes do jazz, Rubalcaba nunca se deixou contaminar por esse espírito segregacionista e sempre esteve atento às mais diversas formas de expressão da música popular, inclusive a brasileira.

Além da influência inicial de Monk, Garner, Tatum, Powell e Peterson, Rubalcaba, com o passar dos anos, acrescentou a esse seleto rol alguns dos mais importantes pianistas contemporâneos, como Herbie Hancock (de quem gravou uma soberba versão de “Maiden Voyage”), Keith Jarrett, McCoy Tyner e Chick Corea (com quem se apresentaria em uma série de concertos em 2005, os quais podem ser vistos no dvd “Rendezvous In New York”).

Na adolescência, freqüentou o Conservatório Amadeo Roldan, até ingressar no Instituto Superior de Artes – ISA, em Havana, em 1983, onde estudou com alguns dos melhores músicos do Leste Europeu e se graduou em composição. Naquela época já era considerado um verdadeiro fenômeno musical e costumava se apresentar em bares e clubes locais. Fez parte da Orquestra Aragon, ao lado de quem excursionou pela Europa e pela África nos anos 80.

Naquela época, fundou e liderou o Grupo Projecto, que se apresentou em festivais importantes, como o North Sea, na Holanda, e o de Berlin, em 1985, além de ter tocado no mítico clube londrino Ronnie Scott’s. A banda reunia alguns dos melhores jovens músicos cubanos da época: o saxofonista Rafael Carrasco, o trompetista Reinaldo Meliani, o baixista Felipe Cabrera, o percussionista Roberto Vizcaino e o superbaterista Horacio “El Negro” Hernández.

Em 1986, o contrabaixista Charlie Haden foi convidado, juntamente com a sua Liberation Music Orchestra, para participar do V Festival Jazz Plaza, em Havana. Além de grupos e artistas do Leste Europeu, da América Latina e da África, o grande Dizzy Gillespie fez uma apoteótica apresentação no festival. Haden conta que após o concerto da sua orquestra, continuou na platéia para assistir a atração seguinte, exatamente o Grupo Projecto. O que viu e ouviu ali o deixaram perplexo: um pianista tecnicamente impecável, ousado, capaz de assombrar o mais experiente dos fãs de jazz com seu talento.

Após a apresentação, Haden procurou o jovem pianista no camarim e, surpreso, ouviu-o confessar ser seu fã, especialmente por conta de suas gravações com Keith Jarrett. A amizade brotou imediatamente e a vontade de tocar juntos também. No dia seguinte, Gonzalo levou o baixista até o Estúdio Egrem, para uma sessão informal de gravação. Os equipamentos de gravação, microfones e instrumentos não eram lá grande coisa – essencialmente, haviam sido instalados ou adquiridos antes da revolução cubana – mas Rubalcaba tocou como se estivesse usando o melhor dos Steinways, segundo Haden.

Outro que ficou impressionado com as habilidades do cubano foi Dizzy Gillespie, freqüentemente apontado como o seu descobridor. De fato, Dizzy foi o primeiro jazzista de peso a chamar a atenção do mundo para o excepcional pianista, a quem apontava como o melhor que havia ouvido na última década. O trompetista conheceu Gonzalo em uma gig no Hotel Nacional, em Havana, durante a edição do festival. No dia seguinte, Rubalcaba subiria ao palco como músico convidado, durante a performance de Gillespie no festival.

Os dois se tornaram grandes amigos e Gillespie tentou inúmeras vezes levar Gonzalo aos Estados Unidos, mas o Departamento de Estado sempre lhe negava o visto de entrada. Usando seu prestígio pessoal, Dizzy, com o apoio do produtor Bruce Lundvall, então presidente da Blue Note, e do incansável Wynton Marsalis, outro admirador confesso do pianista, liderou uma cruzada entre artistas e intelectuais pelo fim da proibição à entrada do pianista.

O movimento conseguiu convencer as autoridades do absurdo da recusa e, no dia 14 de maio de 1993, finalmente, Rubalcaba pôde realizar seu primeiro concerto nos Estados Unidos, no prestigioso Lincoln Center. Infelizmente, Dizzy não pôde desfrutar da companhia do seu protegido, pois faleceu em janeiro daquele ano. Gonzalo prestou ao amigo uma emocionante homenagem em dezembro daquele 1993, que lhe havia trazido tantas emoções diferentes: lançou o álbum “Diz”, pela Blue Note, no qual interpreta clássicos do repertório gillespiano, como “A Night In Tunisia”, “Con Alma”, “Donna Lee”, “I Remember Clifford” e “Woody’N You”.

Antes disso, Rubalcaba já havia encantado platéias da Europa e da Ásia, com apresentações inesquecíveis na Alemanha, França, Portugal e Japão. Também já havia se apresentado na edição de 1989 do Festival de Montreal, no Canadá. Sua primeira gravação fora de Cuba foi feita em 1987, para o selo alemão Messidor. O álbum, bastante elogiado pela crítica especializada, se chama “Mi Gran Pasion” e apresenta o pianista, secundado por seus companheiros do Grupo Projecto. Em seguida, pela mesma gravadora, lançaria “Live in Havana” (1989) e “Giraldilla” (1990).

No dia 15 de julho de 1990, Rubalcaba foi a grande sensação do Festival de Montreux, na Suíça. Convidado por Charlie Haden e pelo baterista Paul Motian, o pianista subiu ao palco do festival e apresentou-se de maneira arrebatadora. O concerto, que algum tempo depois ganharia a forma de cd, intitulado apenas “Discovery”, permanece como um dos pontos altos da hoje extensa discografia de Gonzalo. Contando com a produção de Haden e lançado pela Blue Note, o álbum revelou ao mundo a excelência do pianista cubano e lhe assegurou uma enorme visibilidade no concorrido universo jazzístico.

Uma irreverente versão de “Well You Needn’t” abre o disco, na qual o pianista exibe uma inusitada mistura de bebop, música cubana e jazz de vanguarda. Thelonoius Monk certamente ficaria satisfeito ao ouvir a exuberância sonora de Rubalcaba, seu apuro técnico, sua velocidade, sua profusão de idéias e seu absoluto destemor. Versátil, inventivo e ousado, o pianista recorta a melodia, serpenteia por entre dissonâncias, tece harmonias inacreditáveis e improvisa com ferocidade, sempre com o suporte magnânimo de Haden e Motian, cujo solo é dos mais vibrantes.

Em seguida, é a vez de Gonzalo mostrar seu talento composicional, com a hipnótica “Velas”, uma balada que reelabora os cânones da música cubana tradicional, com evocações à bossa nova e à música erudita de compositores como Chopin e Tchaikovsky. A delicada percussão de Motian, sobretudo em seu trabalho com os pratos, merece ser ouvida com atenção. A execução de Haden é sombria, espectral, usando os registros mais graves do contrabaixo e dando ao tema uma atmosfera impressionista.

O solo “Prologo Comienzo” é um tour-de-force pianístico. O estilo de Rubalcaba guarda semelhança com o de Keith Jarrett, mas a influência da música de seu país é facilmente perceptível. Sua forma vigorosa de atacar as teclas dá ao ouvinte a certeza de se tratar de alguém verdadeiramente apaixonado pelo que faz. Em alguns momentos, é a improvisação catártica de um Cecil Taylor quem parece influenciar o pianista, mas em momento algum ele perde a linha ou deixa que suas idéias se apresentem desencontradas.

Haden comparece com “First Song”, uma balada introspectiva e complexa. A execução do pianista respeita a introspecção do autor, mas também imprime ao tema uma boa dose de calor humano, tornando lírico aquilo que poderia soar árido – aqui é Bill Evans a referência mais próxima. O solo do baixista é estupendo, embora bastante fiel a seu estilo recatado e quase impessoal. Motian, talvez o baterista que melhor compreendia a delicadeza e a expressividade comedida de Evans, tem aqui uma de suas mais envolventes atuações.

Motian, aliás, é o autor da ótima “Once Around The Park”, outro momento sublime do trio. Com uma estrutura enviesada e fluida, a faixa absorve boa parte dos cânones do post-bop, lembrando as composições de Wayne Shorter dos anos 60. Gonzalo está mais do que exuberante – seu fraseado é musculoso e seu ataque é arrebatador. Ele transita pelos registros mais agudos com perícia extremada, dialogando em altíssimo nível com seus veteranos companheiros. O baterista tem uma atuação impecável, construindo um aparato rítmico repleto de sutilezas.

Composta pelo pianista como uma homenagem ao primeiro filho, “Joao” é o tema mais introspectivo do álbum. O dedilhado de Rubalcaba é ondulante, etéreo, e sua abordagem sutil, onde cada nota é colocada com precisão cirúrgica, imprime à faixa um clima quase onírico. O devaneio sonoro é discretamente apoiado pela dupla Haden-Motian, que não demonstram o menor constrangimento de servir de coadjuvantes para o jovem de apenas 23 anos.

Fechando o álbum a faixa mais empolgante: uma versão simplesmente devastadora de “All The Things You Are”, de Jerome Kern e Oscar Hammerstein II. Escrita para o musical “Very Warm for May”, de 1939, a canção tornou-se uma das preferidas dos músicos de jazz e já foi gravada milhares de vezes, por nomes como Art Tatum, Charlie Parker, Wes Montgomery, Jimmy Heath, Erroll Garner, Jimmy Giuffre, Keith Jarrett, Ella Fitzgerald, André Previn, John Lewis, Coleman Hawkins, Johny Griffin, Dave Brubeck, Oscar Peterson, Warne Marsh, Serge Chaloff, Lennie Tristano e incontáveis outros. Mesmo confrontado com essa plêiade de astros, Rubalcaba consegue se destacar por sua absoluta originalidade. Seu ataque é contemporâneo, ágil, intuitivo, destemido, arrebatador, sobrenatural.

Poucos pianistas, de qualquer época, seriam capazes de extrair do instrumento a cornucópia de sons que o cubano consegue criar. Sempre surpreendente, Gonzalo eleva a um patamar de excelência raro o significado de expressões como “virtuosismo” e “técnica”. Com o suporte dos monstruosos Haden e Motian, a versão engendrada pelo pianista é uma arrojada experiência sensorial, que ultrapassa os limites da audição e transporta o ouvinte para um universo todo próprio, feito de beleza e emotividade. Apenas por essa única faixa e o disco já seria item obrigatório. Por trazer outros seis temas tocados com o mesmo apuro e competência, merece o epíteto de “indispensável”.

Em 1991, a Blue Note seu primeiro álbum lançado oficialmente nos Estados Unidos, “The Blessing”, onde o pianista está acompanhado do velho camarada Charlie Haden e do baterista Jack DeJohnette. Dentre os destaques do álbum, uma explosiva versão de “Giant Steps”, de Coltrane, e uma delicada releitura do bolero “Besame Mucho”. O álbum foi gravado em Toronto, no Canadá, pois à época o pianista estava proibido de ingressar no território dos Estados Unidos. Ao longo dos anos, o pianista tem posto seu talento a serviço de músicos de primeira linha, como Machito, Dianne Reeves, Bob Belden, Chico Hamilton, Ron Carter, Joe Lovano, Pat Martino e Paquito D’Rivera.

Sua admiração pela música brasileira é profunda. Participou de álbuns da cantora Ithamara Koorax, tocou com Ivan Lins e João Bosco, e gravou “Manhã de carnaval”, de Luiz Bonfá e Antônio Maria, em seu álbum “The Trio”, de 1997. Quatro anos antes, no dia 27 de setembro de 1993, foi uma das estrelas na homenagem que o extinto Free jazz Festival prestou ao maestro soberano Antonio Carlos Jobim. Além do próprio Tom, Rubalcaba dividiu o palco com astros como Shirley Horn, Gal Costa, Ron Carter, Oscar Castro Neves, Joe Henderson, Herbie Hancock, Harvey Mason, Alex Acuña e outros. O concerto foi realizado em São Paulo e posteriormente lançado em cd, pela Verve, com o título “Antonio Carlos Jobim And Friends”. A atuação de Gonzalo em “Água de beber” foi indicada ao Grammy de 1997, na categoria “Best Instrumental Jazz Solo”.

Vários de seus discos foram indicados ao prêmio Grammy, ao longo dos anos, como “Rapsodia”, em 1995, e “Inner Voyage”, em 1999. Em junho de 2001, Gonzalo recebeu o prêmio Leaders Circle Laureate Award, concedido pela SFJAZZ, entidade que organiza e realiza festivais de prestígio, como o San Francisco Jazz Festival, o SFJAZZZ Summerfest e o SFJAZZ Spring Season. Em 2002, seu álbum “Supernova” (Blue Note) recebeu o Grammy Latino, na categoria de Melhor Disco de Jazz.

No mesmo ano, recebeu mais um Grammy Latino, desta feita dividindo as honras com Charlie Haden, pela produção de “Nocturne” (Verve), no qual o baixista interpreta clássicos do cancioneiro latino-americano. Ainda em 2002, atuou como Artista Residente, durante o Montreal Jazz Festival, ao lado de outro excepcional pianista cubano: Chucho Valdez.

Casado com Maria desde 1986, Rubalcaba tem três filhos. A fim de facilitar suas inúmeras viagens internacionais, mudou-se para Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992. Quatro anos depois, em 1996, fixaria residência em Miami, na Flórida, onde vive até hoje. Por seus trios passaram alguns dos mais brilhantes músicos contemporâneos, como os bateristas Ignacio Berroa, Jack DeJohnette e Dennis Chambers, e baixistas como John Patitucci, Almando Gola e Brian Bromberg. Em 2007 integrou uma banda all-star no Festival de Monterey, integrada pelo baixista Dave Holland, pelo saxofonista Chris Potter e pelo baterista Eric Harland.

Em seu último disco, “Avatar” (Blue Note, 2008), o pianista resolveu abandonar o formato de trio e se juntar a alguns jovens músicos que têm causado sensação no cenário jazzístico de Nova Iorque, como o baterista Marcus Gilmore, o baixista Matt Brewer, o trompetista Mike Rodriguez e o saxofonista cubano Yosvany Terry, autor de três das sete faixas do álbum, que inclui uma versão de “Peace”, de Horace Silver. Ainda em 2008, participou do álbum “Love Day”, do festejado acordeonista francês Richard Galliano.

Atualmente, Rubalcaba ensaia a ópera “Revolution of Forms”, na qual aborda a relação entre a arte e a política na Cuba pós-revolucionária, valendo-se de personagens históricos como Fidel Castro e Che Guevara. A ópera é considerada o mais pessoal dos projetos de Rubalcaba e vem sendo composta com o auxílio do músico Anthony Davis. O libreto está a cargo dos jornalistas Charles Koppelman e Alma Guillermoprieto, e seu lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2011.

Criticado por alguns integrantes da comunidade cubana de Miami por jamais haver feito uma condenação pública ao regime de Fidel Castro, Rubalcaba, que saiu legalmente do país, chegou a ser obrigado a cancelar uma apresentação no Gusman Center, por conta dos protestos de alguns anticastristas mais exaltados. Em uma entrevista à rádio NPR, ele deixou claro o seu reúdio às restrições à liberdade de expressão em seu país e criticou a censura a qualquer forma de expressão artística, sobretudo à música.

Para o pianista, todavia, o mais importante é criar pontes e derrubar os muros entre as pessoas – sejam eles musicais ou ideológicos. Em suas palavras: “Vivemos um momento no qual a evolução, não só da música, mas do próprio mundo, permite às pessoas que tenham menos resistência à mistura. É tempo de estar aberto para aprender aquilo que está além dos nossos próprios limites geográficos. Essa postura não vai tirar algo de você, mas, ao contrário, vai enriquecê-lo como ser humano”.

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