UM LUXUOSO SERVIÇO DE ACOMPANHANTE. MAS NÃO É NADA DISSO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO...
Música e outras coisas

UM LUXUOSO SERVIÇO DE ACOMPANHANTE. MAS NÃO É NADA DISSO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO...





Em 1949 James George Rowles já era um músico mais que experiente, tendo acompanhado verdadeiros monstros sagrados do jazz, como Peggy Lee, Woody Herman, Benny Goodman e Billie Holiday – era, inclusive, apontado por muitos críticos e colegas como o pianista preferido de Lady Day. Conhecido no meio musical como Jimmy Rowles, seu conhecimento musical era enciclopédico e seu repertório, virtualmente ilimitado.

Morando em Culver City, cidade vizinha a Los Angeles, o pianista costumava receber, logo pela manhã, a visita de um jovem trompetista em início de carreira, com quem havia feito amizade e a quem costumava levar para gigs. O trompetista franzino e com pinta de galã de cinema chegava cedo na casa de Rowles e, se o dono da casa ainda estivesse dormindo, apertava a campainha até tirá-lo da cama.

Em seguida, Jimmy preparava o café, acendia um cigarro e sentava-se ao piano. O trompetista ouvia, fascinado, os acordes ecoando pela casa e, logo em seguida, tentava repetir, no próprio instrumento, o som que acabara de ouvir. Essas lições foram fundamentais para que o então jovem Chet Baker, aos 20 anos, se destacasse no concorrido mercado jazzístico californiano. Mas Rowles também não deixava de se impressionar com o talento e a musicalidade do atrevido Chet: “Fiquei pasmo com seu talento. Ele pegava as coisas muito rápido”.

Rowles não era apenas um simples pianista. Ele também era cantor, compositor, arranjador e, por puro hobby, caricaturista. Nascido no dia 19 de agosto de 1918 na pequena Spokane, estado de Washington, seu primeiro interesse na música se deu através do canto. Ainda na infância, resolveu se dedicar ao piano, cujos rudimentos aprendeu no Gonzaga College, onde estudou, e também com alguns professores particulares da cidade natal.

Com a conclusão do ensino médio, ingressou na “University of Washington” e participou de algumas bandas da região de Seattle. Já era então um aplicado discípulo de Teddy Wilson, Duke Ellington e Billy Strayhorn, seus grandes ídolos, e conhecia vastamente o chamado “American Songbook”. Em 1940 mudou-se com a família para Los Angeles e ali se juntou às orquestras de baile de Garwood Wam e de Mouse Marsalino. Não demorou a chamar a atenção do meio musical da cidade, tendo tocado em diversos clubes da Central Avenue, sob a liderança de Slam Stewart, Lester Young, Slim Gaillard, Lucky Thompson e Ben Webster.

Em 1941, surgiu a oportunidade de trabalhar com Billie Holiday, e Rowles saiu-se tão bem na empreitada que a temperamental cantora, durante os anos seguintes, contaria com o pianista em vários de seus discos. Em 1942 passou cerca de cinco meses na orquestra de Benny Goodman e, ainda naquele ano, foi contratado por Woody Herman. Recrutado pelo exército em 1943, Jimmy foi obrigado a suspender a carreira musical, voltando a trabalhar com Herman em 1946, logo após seu desligamento das forças armadas.

O pianista deixaria a orquestra de Herman no ano seguinte, emendando trabalhos com Les Brown, Tommy Dorsey, Butch Stone, Jerry Gray e, novamente, com Benny Goodman. O cantor, bandleader e apresentador Bob Crosby (irmão de Bing Crosby) contratou-o para atuar em seus programas radiofônicos como “Fitch Bandwagon”, “Club Fifteen” e “The Bob Crosby Show”, e a associação perduraria até 1951. A orquestra de Crosby era um luxo só e por ela passaram instrumentistas do calibre de Matty Matlock, Bob Haggart, Billy Butterfield, Charlie Spivak, Jess Stacy e Mugsy Spanier, arranjadores como Paul Weston, Henry Mancini e Ray Conniff, e vocalistas do gabarito de Doris Day, Kay Starr e Anita O’Day.

Após sua saída da orquestra de Crosby, Jimmy passa a trabalhar quase que exclusivamente como músico de estúdio, acompanhando pesos pesados como Teddy Edwards, Chet Baker, Barney Kessel, Jimmy Giuffre, Dexter Gordon, Harry “Sweets” Edison, George Auld, Buddy DeFranco, Bill Harris, Bud Shank, Shorty Rogers, Gerry Mulligan, Buddy Rich, Benny Carter, Louie Bellson, Anita O’Day, Al Cohn, Bob Brookmeyer, Gene Krupa, Conte Candoli, Zoot Sims, Carmen McRae, Tony Bennett, Julie London, Sarah Vaughan, Red Norvo, Pepper Adams, Gerald Wilson, Mel Tormé, Sonny Stitt, Marty Paich e muitos outros.

No dia 05 de novembro de 1952 teve a honra de acompanhar ninguém menos que o genial Charlie Parker, em um concerto realizado na “University Of Oregon”. A formação era completada por Chet Baker, Carson Smith e Shelly Manne, sendo que parte da apresentação encontra-se disponível no estojo “Bird” (CD número 17, com 03 temas:  “Ornithology”, “Barbados” e “Cool Blues”) – a íntegra do show pode ser ouvida no CD “Chet Baker / Charlie Parker – Complete Jam Sessions” (Definitive Records).

Em 1954 nasceria a sua filha Stacy Rowles, trompetista e cantora, que morreria em 2009, em decorrência de um acidente automobilístico. Jimmy foi o pianista que acompanhou a formidável Ella Fitzgerald em sua estréia no clube “Mocambo”, em Hollywood no final de 1956. A temporada foi um sucesso e, encantada com a sensibilidade e a perícia do pianista, ao longo dos próximos anos, a cantora não hesitaria em chamá-lo para participar de diversos outros projetos, incluindo shows e gravações, como é o caso de “Whisper Not” (Verve, 1966) e “The Best Is Yet To Come” (Pablo, 1983). 

Como recompensa pelos ótimos serviços prestados, em 1958 o produtor Robert Scherman, do selo V. S. O. P., deu a Rowles carta branca para recrutar os músicos que desejasse, a fim de gravar um álbum em seu próprio nome. O resultado, “Let’s Get Acquainted with Jazz (…For People Who Hate Jazz)”, é considerado um marco na discografia do pianista e reúne alguns dos mais importantes nomes do West Coast Jazz, como o trompetista Pete Candoli, o saxofonista Harold Land, o guitarrista Barney Kessel, o contrabaixista Red Mitchell e o baterista Mel Lewis, entre outros.

Jimmy também trabalharia regularmente para estúdios cinematográficos como RKO, 20th Centuty Fox e Universal, e também para a rede de televisão NBC, destacando-se aqui a sua atuação na trilha sonora do seriado “M Squad”, estrelado por Lee Marvin e que foi ao ar de 1957 a 1960. Quando alguma atriz decidia enveredar pelo canto, como Marilyn Monroe, por exemplo, costumava solicitar a presença de Rowles para acompanhá-la.

Entre seus trabalhos para o cinema, podem ser citados   “Too Late Blues”, longa metragem de 1961, dirigido por John Cassavetes, com trilha sonora do autor do clássico “Laura”, David Raksin, “War Hunt”, também de 1961 e com direção de Denis Sanders, “Arabesque”, dirigido por Stanley Donen em 1966 e cuja trilha ficou a cargo de Henry Mancini, “Wait Until Dark”, de 1967, dirigido por Terence Young e “Gunn”, que Blake Edwards dirigiu em também em 1967.

Na televisão, o pianista pode ser visto em “The Swingin’ Singin’ Years”,  documentário produzido em 1960, dirigido por Barry Shear e que conta com as presenças de Woody Herman, Ella Mae Morse, Charlie Barnet e Stan Kenton, “Mark Murphy”, especial televisivo sobre o cantor Mark Murphy com direção de Steve Binder, de 1962, e também em um episódio do “The Sammy Davis Show”, daquele mesmo ano, onde acompanhava o cantor e apresentador, tendo como companheiros Victor Feldman no vibrafone, Bob Whitlock no contrabaixo e Kenny Dennis e bateria.

Em 1973, Rowles foi uma das atrações do “Newport Jazz Festival”  e ainda naquele ano decidiu se mudar para Nova Iorque, onde liderou seus próprios trios, sendo presença constante em clubes como Bradley's, Knickerbocker Saloon e Village Vanguard. Também atuou com regularidade nos grupos de Zoot Sims e Stan Getz, gravando vários discos com os dois lendários saxofonistas. Passou a se dedicar com maior freqüência aos concertos e festivais, tendo participado do “Monterey Jazz Festival” e da “Grande Parada de Nice”, em 1978.

Em setembro daquele mesmo ano, foi uma das atrações do I Festival Internacional de Jazz, realizado no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. No dia seguinte à apresentação, participou de um animado bate-papo, no restaurante do Hotel Eldorado Higienópolis, com o radialista Luiz Carlos Antunes (o Mestre Lulla) e o trombonista Frank Rosolino, que também havia tocado no festival. Na ocasião, presenteou Lulla com caricaturas de diversos pianistas, como Art Tatum, George Shearing, Oscar Peterson e Erroll Garner, até hoje guardadas com carinho pelo grande decano do jazz.

Ainda em 1978 a CBS lançou no Brasil o LP duplo “I Remember Bebop”,  produzido por Henri Renaud, no qual oito dos maiores pianistas da história do jazz faz uma releitura de temas ligado às raízes do bebop. Gravado entre os dias 02 e 05 de novembro de 1977, em Nova Iorque, o disco reúne os talentos de Al Haig, Duke Jordan, John Lewis, Sadik Hakim, Walter Bishop Jr., Barry Harris, Tommy Flanagan e Jimmy Rowles, que interpreta temas do célebre noneto de Miles Davis que no final doa anos 40 deu ao mundo o formidável “The Complete Birth Of The Cool’ (as faixas escolhidas foram “Jeru”, “Venus de Milo” e “Godchild”).

No texto de apresentação, o produtor Renaud afirma que Rowles é “um versátil pianista de jazz. Ele pode tocar em solo com um espantoso trabalho stride da mão esquerda, além de ser um soberbo acompanhador (de Sarah Vaughan e de Alberta Hunter por exemplos) ou ainda integrando um quinteto ou uma grande orquestra. Ele também é um completo pianista de trio”. Stan Getz, que dividiu com Rowles os créditos do album “The Peacocks” (CBS), certa vez declarou: “Jimmy é um em um milhão, ou melhor é único em todo o universo. Sua genialidade é o segredo mais bem guardado do universe, desde o sorriso da Mona Lisa”.

Rowles gravou dois álbuns em duo com o contrabaixista Ray Brown (“As Good As It Gets”, de 1978, e “Tasty”, de 1980, ambos para a Concord) e acompanhou a filha Stacy em concertos e algumas gravações. No início da década de 80, foi convidado por Ella Fitzgerald para substituir Paul Smith, como pianista e diretor musical. A nova parceria durou dois anos e rendeu o álbum “The Best Is Yet To Come”, gravado em 1982 para a Pablo, sob a direção musical de Nelson Riddle. Em 1989 os dois voltariam a trabalhar juntos, no álbum final da cantora, “All That Jazz” (Pablo), que arrebataria o prêmio “Grammy” de “Melhor Performance Vocal Feminina de Jazz”. O pianista atua na faixa “Baby, Don’t You Quit Now”, de autoria dele próprio em parceria com o letrista Johnny Mercer.

Em 1983, novamente estabelecido na Califórnia Rowles deu aulas para uma jovem pianista canadense chamada Diana Krall, recém saída do prestigioso “Berklee College of Music”, tendo sido um dos maiores incentivadores para que a garota também passasse a cantar. Na época, Jimmy era atração fixa do Playboy Club de Los Angeles, à frente do seu trio, integrado por Donald Bailey na bateria e Buster Williams no contrabaixo.

Em 1986 recebeu da cidade adotiva uma carinhosa homenagem, com a decretação, pela prefeitura municipal de Los Angeles, do “Jimmie Rowles Day”, comemorado em 14 de setembro. Ainda no mesmo ano, sua composição “The Peacocks” foi incluída na trilha do filme “Round Midnight”, que rendeu a Herbie Hancock o “Oscar” de melhor trilha sonora.

Os anos 80 e 90 continuaram a ser de atividade febril, com gravações em seu próprio nome e participações em discos de craques como Scott Hamilton, B. B. King e Lee Konitz, e de cantoras da nova geração, como Norma Winstone e Jeri Brown, que em 1995 gravaria um disco apenas com composições do pianista, “A Timeless Place” (Justin Time), e que conta com a participação do próprio Rowles. Jimmy também fez parte do trio do baixista Red Mitchell durante esse período.

Sua extensa discografia como líder registra trabalhos por selos como V. S. O. P., Capitol, Candid, Blue Angel Music, Audiophile, Xanadu Records, Columbia, Contemporary, Choice, JVC e muitos outros. Um dos seus álbuns mais extraordinários chama-se simplesmente “Trio” e foi gravado para a Capri Records, nos dias 11 e 12 de agosto de 1988 e apresenta o líder escoltado pelos experientes Red Mitchell e Donald Bailey, no contrabaixo e na bateria, respectivamente.

A faixa que abre o disco é “Have You Met Miss Jones?”, clássico da dupla Lorenz Hart e Richard Rodgers, que ganha um arranjo fluido e elegante. Executada em tempo médio e com um swing discreto, ela dá amplo espaço para que os três músicos exibam seus dotes de improvisadores. Os solos são generosos, com destaque para a sonoridade amadeirada e potente de Red. Rowles injeta consideráveis doses de bebop e seu solo reflete a influência de pianistas como Al Haig e Bud Powell em sua formação.

Uma hipnótica versão de “Day Dream”, dos ídolos Billy Strayhorn e Duke Ellington, vem a seguir. A atmosfera camerística lembra a abordagem elegantemente contida de um John Lewis, com uma preciosa atuação de Mitchell. Do seu contrabaixo tonificado emana um som volumoso, que parece encapsular a melodia, mas sem lhe aprisionar a beleza. Artífice de enorme capacidade técnica, Rowles aproveita-se muito bem do elegante invólucro rítmico-melódico construído pelos parceiros e o complementa com parcimônia, sugerindo frases e usando os silêncios com grande engenhosidade.

Único tema de autoria de Rowles incluído no disco, “After School” é um blues contundente, cujo impacto se torna ainda maior por conta da percussão marcial de Bailey, que rompe com a métrica ortodoxa do blues para experimentar novas possibilidades de marcação. O contrabaixo anguloso e profundo de Mitchell traça linhas harmônicas nada comportadas e a abordagem refinada do líder fazem desta faixa uma das mais instigantes do disco.

Mitchell contribui com três temas: “You People Need Music”, “Dreamer's Lullaby” e “Life's a Take”. A primeira é uma balada complexa, com um discreto acento de blues, na qual o piano de Rowles, assimétrico e surpreendente, cria uma atmosfera de circunspecção e perplexidade. A segunda é uma homenagem à esposa do baixista, Diane, e possui uma estrutura mais convencional e um andamento de valsa. A terceira é um blues sincopado, com um andamento pouco usual e uma estrutura melódica fragmentária, que lembra as experimentações de Thelonious Monk.

Relembrando o período em que acompanhou Lady Day, Rowles apresenta uma emocionante versão da clássica “Crazy He Calls Me”, de Bob Russell e Carl Sigman. O piano do líder desliza com suavidade pelos acordes e a atmosfera intimista faz com que as palavras do crítico Richard Cook soem ainda mais verdadeiras: “Ninguém tocava baladas como Jimmy Rowles”. Merece destaque, também a suntuosa tapeçaria rítmica engendrada por Bailey e Mitchell.

O trio relê standards como “Yes Sir, That's My Baby”, de Gus Kahn e Walter Donaldson, “My One and Only Love”, de Guy Wood e Robert Mellin, e “My Silent Love”, de Dana Suesse e Edward Heyman, de maneira introspectiva, porém sempre respeitosa e envolvente, privilegiando os aspectos melódicos de cada uma dessas composições. Os arranjos são bastante concisos, mas não deixam de lado a elegância, o lirismo e a sensibilidade.

O encerramento fica a cargo de “What Are We Here For?”, balada pouco conhecida dos irmãos George e Ira Gershwin. O tema possui um clima lúdico e o dedilhado de Rowles cuida de impor-lhe uma dose ainda mais intensa de lirismo. O pianista elaborou um álbum delicado, que revela com bastante nitidez a sua capacidade criar harmonias que fluem logicamente e a sua sonoridade tão característica, ao mesmo tempo rica e contemplativa. Mesmo sem extrair do teclado rajadas impetuosas ou voláteis, ele consegue transmitir ao ouvinte aquela espécie de emotividade tão sublime que só o jazz é capaz.

Após o lançamento do disco, Jimmy ainda participaria do documentário “The Brute and the Beautiful” (Koch Entertainment), com direção de John Jeremy, que aborda a vida e a carreira do saxofonista Ben Webster, de quem foi muito amigo e com quem costumava jogar golfe sempre que se encontravam). A primeira exibição do filme foi realizada em uma sessão exclusiva, no dia 24 de agosto de 1989, nas dependências da L. A. Jazz Society. O filme, que nunca foi lançado em DVD, está disponível apenas em formato VHS.

O pianista faleceu no dia 28 de maio de 1996, no Thompson Memorial Hospital, em Burbank, Los Angeles, em decorrência de um enfarte. Seu último álbum, “Lilac Time”, foi gravado em 1994, para a Kokopelli Records, selo de propriedade do flautista Herbie Mann. No disco, além de tocar piano (acompanhado apenas pelo baixista Eric Von Essen), Rowles exibe sua faceta menos conhecida, a de cantor, interpretando clássicos do cancioneiro norte-americano como “Lullaby of the Leaves” e “I’m Old Fashioned”.

Pouco antes de sua morte, Jimmy havia concedido uma longa entrevista ao cineasta Ken Burns, que na época recolhia material para o seu estupendo documentário “Jazz”, levado ao ar pela rede PBS em 2001. Naquela ocasião, o pianista relatou detalhes de sua convivência profissional e pessoal com lendas do jazz como Billie Holiday, Benny Goodman e Lester Young.

O crítico Leonard Feather escreveu sobre ele: “Fartamente reconhecido como o acompanhante favorito de cantores e cantoras, Rowles era um artista com uma imaginação harmônica consumada”. A influência de Rowles no trabalho de pianistas contemporâneos como Bill Charlap, Alan Broadbent e Bill Mays, por exemplo, ajuda a descortinar a sua importância para o desenvolvimento do piano jazzístico.

Jimmy, nas sempre pertinentes palavras de Pedro “Apóstolo” Cardoso, “foi influenciado, com certeza e em seu início, pelo piano refinado de Teddy Wilson e pela concepção orquestral do piano de Art Tatum. Sua infindável esteira de colaborações nos mais diversos estilos e escolas fizeram dele um dos grandes acompanhantes do pós Segunda Guerra Mundial, ao lado de Hank Jones e de Tommy Flanagan, seja pelo seu vasto conhecimento de repertórios, seja pelo talento ao piano”.

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