Música e outras coisas
O MELHOR AMIGO DOS CANTORES E CANTORAS
Se o futebol é uma caixinha de surpresa, o mesmo se pode dizer acerca do jazz. Quando você pensa que já ouviu de tudo e que possui um conhecimento razoável sobre esse estilo e sobre os músicos que escreveram a sua história, chega às suas mãos uma gravação de um sujeito obscuro, sobre quem não há muitas informações disponíveis, e você percebe que a máxima socrática é ainda mais verdadeira quando aplicada ao ouvinte de jazz: tudo o que sabemos é que nada sabemos.
Esse tipo de surpresa é muito comum no universo dos aficionados do jazz. Alguém ouve um determinado músico, gosta, espalha a notícia e, não raro, fica meio chateado quando percebe que não é o “dono” da descoberta e que outros confrades já conhecem e curtem aquele artista há muito tempo. Assim, existe bastante chance de que muitos leitores estejam absolutamente familiarizados com a música e a trajetória de Gerald Foster “Gerry” Wiggins e de que a minha sensação de ter “descoberto” esse pianista genial não resista por muito tempo. De qualquer forma, será muito bom saber que Wiggins conseguiu levar sua arte a um grande número de admiradores.
Nascido no dia 12 de maio de 1922, em Nova Iorque, ele inicialmente enveredou pelos caminhos da música clássica, com estudos formais feitos na Martin Smith Musical School e, posteriormente, na High School Of Music & Art. Tinha quatro anos quando começou o aprendizado musical de piano, com uma breve passagem pelo contrabaixo.
A mãe, sua maior incentivadora, queria que o ele seguisse a carreira de concertista, mas o garoto tinha dúvidas quanto ao próprio potencial. Além disso, o jazz das big bands da Era do Swing lhe trazia mais dúvidas que certezas: optar pela espontaneidade dos acordes jazzísticos ou pelas rigorosas escalas da música erudita? A audição dos discos de Art Tatum foi decisiva para fazer com que a vocação musical pendesse para o lado do jazz e ele acabou por deixar de lado a música clássica.
É claro que a possibilidade de fazer bonito diante do público feminino teve lá o seu apelo. Wiggins relata: “Eu não estava muito interessado em tocar piano, até ficar mais velho e começar a freqüentar as festinhas. Foi assim que eu descobri que as garotas se aproximavam para me ouvir tocar piano. Aquilo era um incentivo e tanto. Então, deixei de lado a música clássica e decidi mergulhar no jazz”.
A carreira profissional de Wiggins começou muito cedo. Após participar de algumas gigs no clube Monroe's Uptown House, no Harlem, e de tocar com uma banda de dixieland chamada Dr. Sausage & His Pork Chops, ele despertou a atenção do ídolo Art Tatum, que o recomendou ao comediante Stepin Fetchit, que logo contratou o garoto para fazer parte de sua banda de apoio.
Uma das vantagens de tocar na noite é que Wiggins podia ver e ouvir, bem de perto, seus ídolos. Após o encerramento do espetáculo de Fetchit, o garoto apanhava os seus três dólares de cachê e percorria, lépido e fagueiro, os clubes do Harlem e Greenwich Village. Com um pouco de sorte, podia assistir sets inteiros de gigantes como Teddy Wilson, Willie “The Lion” Smith ou Art Tatum, o seu favorito. No caso deste último, a reverência transformou-se em amizade e os dois costumavam conversar até de manhã, geralmente à base de generosos goles de Pabst Blue Ribbon, a cerveja preferida de Tatum.
O trabalho com Fetchit durou cerca de um ano e após sua saída do grupo, Gerry integrou-se à big band de Les Hite, atração fixa do clube Brooklyn Strand, onde permaneceu por seis meses. Durante sua passagem pela orquestra, Wiggins participou da célèbre gravação de “Jersey Bounce”, realizada em 1942, onde se pode ouvir um dos primeiros solos em que Dizzy Gillespie com características bop. Foi esse trabalho que lhe deu alguma visibilidade e serviu como passaporte para fazer parte da banda do mitológico Louis Armstrong, em 1943. O pianista tinha na época apenas 21 anos e o trabalho com Satchmo se resumiu a uma excursão pelo sul do país.
Wiggins detestou a temporada sulista, sobretudo por causa da odiosa política de segregação racial, que impunha aos negros tratamento diferente do reservado aos brancos. De volta a Nova Iorque, o pianista foi trabalhar com outro monstro sagrado do jazz, o saxofonista Benny Carter, que em pouco tempo sairia em turnê. Ressabiado, o garoto perguntou se a excursão incluía alguma passagem pelos estados sulistas, o que foi prontamente negado por Carter. Mas, para desconsolo do jovem pianista, a primeira parada da excursão foi, justamente, a cidade de Macon, na Georgia.
De qualquer modo, foi graças ao trabalho com Carter que Wggins conheceu a Califórnia e se apaixonou pelo que viu. O clima tépido e ensolarado de Los Angeles conquistou o coração do pianista, que prometeu para si mesmo que iria se radicar na cidade. Carter fazia uma temporada no Billy Berg's em Hollywood, mas a convocação, em 1944, para se juntar às Forças Armadas adiou os planos de Gerry.
Ele cumpriu as obrigações com o serviço militar no 29th Special Service Band, em Seattle, tendo feito parte das bandas militares da corporação. Wiggins tinha bastante liberdade no exército, por conta de suas habilidades musicais, e lhe era permitido sair à noite para tocar em clubes de Seattle. Ele inclusive chegou a montar um quarteto, com o baixista Vernon Alley, o saxofonista Jerome Richardson e o guitarrista Eric Miller.
Após a dispensa, em 1946, ele voltou à vida civil e, finalmente, pôde realizar o sonho de morar em Los Angeles. Também voltou para a banda de Benny Carter, ao lado de quem participou de uma infinidade de concertos, boa parte deles no clube Turban Room. O ar saudável das praias californianas parecia fazer muito bem ao pianista, que não teve grandes problemas para se adaptar à nova cidade.
Paralelamente, foi se firmando como um dos mais versáteis e requisitados músicos de apoio da Costa Oeste, acompanhando gente do gabarito de Chico Hamilton, Eartha Kitt, Dinah Washington, Lou Rawls, Pearl Bailey, Ernie Andrews, Helen Humes, Ella Mae Morse, Nat King Cole, Kay Starr, Spike Jones, Helen Grayco, Francis Faye, Kenny Clark, Les Baxter, Milt Jackson, Rusty Bryant, Paul Horn, Ben Webster, Buddy Collette, Art Pepper, Joe Morello, Jimmy Witherspoon, Shorty Rogers, Lou Rawls, Tal Farlow, Cal Tjader, Ernie Andrews, Illinois Jacquet, Zoot Sims, Roy Eldridge, Harry “Sweet” Edison e Joe Williams.
Wiggins foi um dos mais regulares parceiros da atriz e cantora Lena Horne no período de 1950 a 1951, inclusive tendo acompanhado a estrela em temporadas pela Europa. Em 1953 fez as primeiras gravações como líder, reunidas no álbum “The Gerald Wiggins Trio”, para o selo Vogue, ao lado de Joe Comfort e de Bill Douglas.
O trio costumava se apresentar em clubes noturnos da região de Los Angeles e San Francisco, e o pianista era reconhecido no meio musical por sua elegância, versatilidade e pela prodigiosa memória musical. Seu talento para acompanhar cantores e cantores somente pode ser comparado ao de notáveis como Teddy Wilson, Hank Jones, Jimmy Rowles ou Ellis Larkins. O segredo, segundo ele próprio revela é “reforçar os pontos fortes de cada cantor e tentar esconder os pontos fracos”. Por essa qualidade, Wiggins recebeu o título de “O melhor amigo dos cantores e cantoras”.
Gerry fez diversos trabalhos para os estúdios de cinema e TV, como acompanhante de atores ou atrizes que enveredavam pela difícil arte de cantar, como Lucille Ball. Participou da trilha sonora de vários filmes, destacando-se “Les Girls”, com Mitzy Gaynor e Gene Kelly e “Some Like It Hot” (no Brasil, “Quanto mais quente melhor”), grande sucesso estrelado por Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon, e dirigido por Billy Wilder. Da musa Monroe, ganhou uma foto autografada, com os dizeres: “Para Gerry: Eu jamais conseguiria fazer um som sem você. Eu te amo. Marilyn!”. Nada mau para um sujeito que somente começou a se interessar pelo piano para poder impressionar as garotas.
Entre 1956 e 1958, Wiggins e seu trio gravaram com regularidade para a Tampa Records (“The Gerald Wiggins Trio”), Dig Records (“Wiggin' With the Wig”), Motif Records (“Reminiscin' with Wig”), Challenge Records (“The King and I”) e Contemporary (“Around the World in 80 Days”). Como curiosidade, o baixista que atua em boa parte dessas gravações é o grande Eugene Wright, que mais tarde ficaria bastante famoso, por causa de sua participação no quarteto de Dave Brubeck.
Um dos momentos mais especiais na carreira de Gerry foi sua participação no histórico álbum “Welcome to the Club”, de Nat King Cole, com o apoio da célebre orquestra de Count Basie. A gravação foi feita em 1959 e Wiggins substituiu o mítico bandleader na sessão, que teve os arranjos elaborados por Dave Cavanaugh.
Também em 1959, Wiggins foi contratado pelo trompetista Harry James para se juntar à sua big band, mas continuou a trabalhar ativamente no ambiente dos estúdios cinematográficos. Ele passou um tempo em Las Vegas, acompanhando o saxofonista Teddy Edwards, e excursionou com as cantoras Dinah Washington, Eartha Kitt e Helen Humes. Em 1960, foi contratado pelo cantor King Pleasure, tendo feito a direção musical da sua banda. No mesmo ano, gravou “Wiggin’ Out”, no qual aparece tocando órgão e dividindo os créditos com o saxofonista Harold Land.
Gerry praticamente não gravou álbuns como líder, ao longo da década de 60 e início dos anos 70, embora sua agenda continuasse bastante concorrida. Em 1974, ele participava do Nice Jazz Festival, como acompanhante da cantora Helen Humes, quando surgiu a oportunidade de gravar um álbum para o respeitado selo francês Black & Blue. Para secundá-lo na sessão, ele chamou o baixista Major Holley e o baterista Ed Thigpen, e o resultado pode ser conferido no disco “Wig Is Here”, o primeiro em seu próprio nome, após um hiato de 13 anos.
Nos anos 70 e 80, ele voltou a atuar com mais ênfase no meio jazzístico, registrando participações em discos de Frank Capp, Joe Pass, Ernie Watts, Clark Terry, Scott Hamilton, Esther Phillips, John Clayton, Pete Christlieb, Oliver Jackson, Gerald Wilson, Maxine Sullivan, Red Holloway e outros mais. Na década de 90, Wiggins iniciou uma proveitosa associação com a Concord Records, tendo sido um dos pianistas escolhidos para integrar a famosa série Live At Maybeck Recital Hall.
E foi pela Concord que Wiggins lançou um dos seus discos mais encantadores: “Soulidarity”. Gravado nos dias 23 e 24 de agosto de 1995, o disco conta com os talentos de Andy Simpkins (contrabaixo) e Paul Humphrey (bateria), dois veteranos com milhares de quilômetros rodados por entre palcos e estúdios. O repertório é basicamente composto de standards, como “The Way You Look Tonight”, em cuja introdução o dedilhado do líder apresenta-se sob a forma de uma belíssima profusão de acordes, ao estilo pujante de um Erroll Garner.
“You're Mine, You”, de Edward Heyman e Johnny Green, ganha um arranjo simples, quase minimalista, no qual as notas do piano são criadas com parcimônia e limpidez. A percussão sutil de Humphrey, que elabora um antológico trabalho com as escovas, realça as qualidades melódicas da canção. A econômica linha de baixo complementa essa verdadeira confluência de delicadezas.
O clima muda em “Surprise Blues”, composição de Gerry, que adota aqui uma postura agressiva, voraz e bastante aguerrida . Seu fraseado incisivo é bastante calcado nos registros graves e seu timbre é metálico e cru. O baixo de Simpkins, que participou de um dos mais importantes trios dos anos 60, o Three Sounds de Gene Harris, trafega entre a sofisticação e a barbárie, entre a rudeza e refinamento, entre o cerebralismo de um Charlie Haden e a opulência intuitiva de um Ray Brown.
“Some Other Spring” foi composta por Arthur Herzog e Irene Kitchings e é uma típica balada dos anos 30 e 40. A versão do trio é sóbria bastante fiel à melodia, sem pirotecnias ou alternâncias harmônicas. Já em “On Green Dolphin Street”, os três se permitem a uma maior liberdade, tanto do ponto de vista melódico quanto harmônico. A começar pelo andamento ligeiro, pela discreta adição de elementos do blues e pelo vigor físico das atuações. A potência e a disposição de Humphrey, talvez o maior destaque individual, são notáveis.
Em seu segundo tema incluído no álbum, “Strip City”, Wiggins convida o ouvinte para um saboroso passeio pela história do piano jazzístico e por suas inúmeras escolas e abordagens. Ele começa pelo blues, passa pelo gospel, trafega por escolas como o stride e o boogie woogie, até chegar ao flamejante bebop, com improvisos rápidos e inflamáveis. Simpkins e Humphrey, autores de solos arrebatadores, funcionam como excepcionais coadjuvantes nessa empreitada, eles próprios donos de riquíssima cultura musical.
“A Child Is Born” é a obra mais conhecida do trompetista, compositor e arranjador Thad Jones. O trio é bastante reverente em sua interpretação, mas não deixa de exibir sua personalidade, ao incluir uma discreta citação a “Alfie”. “What Is There to Say?”, de E.Y. "Yip" Harburg e Vernon Duke, se transforma em um blues envolvente e ganha um arranjo em tempo médio. O trio elabora um clima ellingtoniano, com direito a citações a “Mood Indigo”, que fazem dela a faixa mais charmosa do álbum. O solo de Simpkins é primoroso, conjugando técnica e impetuosidade.
Irving Berlin não poderia ficar de for a e a sua frenética “Alexander's Ragtime Band” recebe um tratamento à altura da relevância do legendário compositor. A versão do trio é alegre, informal e irreverente, sem soar desrespeitosa ou farsesca. Gerry trabalha os acordes de maneira imprevisível, ora acelerando o andamento, ora retardando-o, e os dois acompanhantes, como se estivessem em uma despretensiosa jam session. Os improvisos são construídos com leveza e habilidade, e mostram que o mais importante para um músico de jazz é se divertir enquanto toca.
“If It's The Last Thing I Do” é um blues composto por Sammy Cahn e Saul Chaplin. A versão é leve e despojada, evidenciando a verve lírica de Wiggins. Com quase dez minutos de duração, é a mais confessional e emotiva do álbum. Para fechar o disco com o astral na estratosfera, o trio emenda uma vulcânica interpretação de “Lover”, executada em velocidade supersônica. As comparações com Oscar Peterson são inevitáveis, mas Gerry consegue se sair muito bem desse hipotético embate, demonstrando fluidez, clareza de idéias, velocidade e familiaridade com a sintaxe bop. O entusiasmo do pianista é compartilhado por seus fiéis escudeiros, que em momento algum deixam a temperatura esfriar.
Wiggins enveredou pela educação musical, ministrando aulas no Santa Monica College e no Armand Hammer Museum of Art and Cultural Center, e continuou a trabalhar no cinema, destacando-se a trilha sonora do filme “The Public Eye” (no Brasil, “A testemunha ocular”, dirigido por Howard Franklin e estrelado por Joe Pesci), de 1992, composta por Mark Isham.
Gerry recebeu inúmeros prêmios ao longo da carreira, como os concedidos pela American Society of Music Arrangers and Composers – ASCAP, e pela Los Angeles Jazz Society, por sua contribuição para o jazz. A cidade adotiva, Los Angeles, dedicou a ele o Gerald Wiggins' Day. Ele também participou do concerto comemorativo do centenário de Duke Ellington, promovido pela UCLA, e de tributos a Lionel Hampton, Jimmy Rowles, Joe Pass e Benny Carter.
Gerald faleceu no dia 13 de julho de 2008, nas dependências do Encino-Tarzana Medical Center, em Los Angeles, após quase seis meses de luta contra . Seu filho, J. J. Wiggins, é contrabaixista, e pai e filho estiveram juntos durante as gravações do álbum “Digital Duke” (GRP, 1987), da orquestra de Duke Ellington Orchestra, com direção de Mercer Ellington e participação especial de Louis Bellson, Clark Terry, Britt Woodman. Branford Marsalis, e Roland Hanna, entre outros.
Uma curiosidade é que ainda muito novo J. J. tocou com monstros como o pianista Teddy Wilson e o trombonista Al Grey. Após a conversão ao islamismo, ele adotou o nome de Hassan Shakur e alguns dos seus parceiros musicais mais constantes são o pianista Monty Alexander e o guitarrista Joe Cohn (filho de outro grande nome do jazz, o saxofonista Al Cohn).
Pianistas de grande visibilidade no cenário jazzístico atual, como Benny Green e Eric Reed, costumam ressaltar a influência de Wiggins em sua própria formação. Para Pedro “Apóstolo” Cardoso, Gerry é “um pianista extremamente versátil, de toque sutil e, com certeza, remetendo-nos a Nat “King” Cole e de certa forma a Errol Garner, atuando no jazz e na música mais comercial sem nenhum problema de adaptação, talvez até por sua formação clássica e seu ecletismo de parceiros”.
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