UM PÉ NA TRADIÇÃO, OUTRO NA MODERNIDADE
Música e outras coisas

UM PÉ NA TRADIÇÃO, OUTRO NA MODERNIDADE



Charles Elsworth Russell nasceu no dia 27 de março de 1906, em Maplewood, cidadezinha próxima a Saint Louis, no estado do Missouri. Filho de Charles e Ella Ballard Russell, o garoto se mudou, com a família, para Muskogee, Oklahoma, cidade natal do lendário pianista Jay McShann, onde recebeu as primeiras lições de piano e violino. Mais tarde, prosseguiria os estudos na Western Military Academy e na Missouri University, esta última em St. Louis.

Na adolescência, dedicou-se ao saxofone e ao clarinete – e foi graças a este último que inscreveu seu nome entre os grandes nomes do jazz de todas as épocas. Sua primeira influência foi o clarinetista Alcide “Yellow” Nuñez, líder da Original Dixieland Jazz Band. Seu pai o havia levado a uma apresentação da banda e o garoto se encantou com a técnica e a habilidade do clarinetista.

Com apenas 14 anos, Russell já tocava profissionalmente, primeiro a bordo dos célebres “riverboats” que cruzavam o Mississipi. Por causa de sua constituição franzina, recebeu dos colegas o apelido “Pee Wee”, que logo incorporou ao nome. Em 1920, a família retornou a Saint Louis, e ali Russell recebeu aulas do clarinetista Charlie Merrill, que o apresentou tanto à grande canção americana, que então estava sendo feita por gente como Irving Berlin, Oscar Hammerstein II e Vincent Youmans, quanto ao popularíssimo bourbon, o uísque de milho característico da terra de Tio Sam.

No ano seguinte, ingressou na Western Military Academy, em Alton, Illinois, mas não se adaptou aos rigores da educação militar e logo retornou ao jazz. A partir daí, conheceu e pôde trabalhar com vários precursores do estilo, como os clarinetistas Leon Ropollo (líder da New Orleans Rhythm Kings) e Larry Shields (substituto de Alcide “Yellow” Nuñez na Original Dixieland Jazz Band), o pianista “Peck” Kelley e o trombonista Jack Teagarden.

Atuou como freelancer durante algum tempo até que, em 1923, uniu-se à banda de Herbert Berger, com quem viajou até o México e excursionou por diversos estados norte-americanos, como Califórnia, Arizona e Texas. Ao lado de Berger, Russell participou, no ano seguinte, de suas primeiras gravações, feitas precariamente em Saint Louis. Em seguida, atuou brevemente na banda de Floyd Robinson.

Em 1924, decidiu fixar-se em Chicago e ali conheceu uma verdadeira confraria de jovens músicos de jazz, quase todos brancos e de classe média, como Frank Trumbauer, Eddie Lang, Mezz Mezzrow, Bix Beiderbecke, Eddie Condon, Dave Tough e Red Nichols. Essa turma se reunia para assistir aos concertos de King Oliver e do seu jovem protegido, um trompetista de New Orleans chamado Louis Armstrong.

Além desses músicos já consagrados, a cena local era enriquecida por uma plêiade de aspirantes a músico, como Jim Lannigan, os irmãos Dick e Jimmy McPartland, Dave North, Bud Freeman e Frank Teschemacher. Todos eram garotos de classe média, com idades entre 14 e 17 anos, e alunos da Austin High School. Não é por outra razão que a banda que montaram, ainda na escola, recebeu o nome de The Austin High School Gang, e a paixão pelo jazz os mantinha unidos.

Segundo o pesquisador Mário Jorge Jaques, “a banda tocava no Lewis Institute e a tarde era chamada de ‘tea dances’ (chá dançante), no mesmo modelo daquelas ocorridas na Austin School. Cada um recebia em torno de 50 cents pela tarde. (...) Um dos maiores sucessos era uma peça hoje tradicional do dixieland ― Jazz Me Blues (Tom Delaney) e algumas do repertório dos New Orleans Rhythm Kings. Um dos fatores que sempre deixavam os ouvintes intrigados era a ausência de partituras; vez por outra passavam um pequeno papel que continha a harmonia base e o número de choruses dos solos, e nada mais. Liam, colocavam de lado e saíam tocando.”

Num ambiente tão estimulante quanto esse, Russell não encontrou maiores dificuldades em fazer amizades e criar reputação como sólido instrumentista. Sua maior influência ao clarinete passou a ser o extraordinário Johnny Dodds, um dos pilares dos grupos de King Oliver e, posteriormente, de Louis Armstrong. Naquela época, um garoto judeu de apenas 15, filho de uma família pobre e também fã de Dodds, começava a assombrar o meio musical de Chicago com seu talento. Seu nome: Benjamin David Goodman. No futuro, Benny Goodman e Pee Wee Russell se tornariam amigos e chegariam a tocar juntos diversas vezes.

Em 1925, Pee Wee foi contratado pelo saxofonista Frankie Trumbauer para ingressar em sua banda, cujo maior destaque individual era o extraordinário Bix Beiderbecke. Russell e Beiderbecke, que já se conheciam de gigs na chamada Windy City, se tornaram amigos inseparáveis. O tempo livre era reservado à bebida, às mulheres e aos discos de música clássica, paixões comuns aos dois músicos. O grupo passou uma longa temporada em Hudson Lake, Indiana, com enorme sucesso de público e shows lotados todas as noites.

No ano seguinte, Russell juntou-se à banda de Jean Goldkette e em 1927, nova mudança, desta feita para Nova Iorque, que despontava então como a capital mundial do jazz, superando em importância as pioneiras New Orleans e Chicago. Ali, uniu-se ao conjunto de Red Nichols e passou a chamar a atenção do público e da crítica especializada para a originalidade de seu toque. Nichols comandava os Five Pennies, supergrupo que incluía em seus quadros os trombonistas Glenn Miller e Jack Teagarden, o saxofonista Bud Freeman e o guitarrista Eddie Condon e além do clarinete, Russell tocava clarone e saxofones soprano, alto e tenor.

Emérito improvisador e melodista fabuloso, Russell não demorou a ser reconhecido como um dos maiores nomes do seu instrumento. Sobre a sua maneira bastante própria de tocar, certa feita comentou com o crítico Whitney Balliett: “Você tem que executar cada solo como se fosse a última vez na vida. Você tem que saber quais as notas que vai usar e quando vai usá-las e esse é o segredo. Você pode fazer uma frase especial, usando uma única nota. Às vezes eu pulo o acorde teoricamente correto e uso um que parece errado para o cara ao lado, mas eu sei que esse acorde é o certo para mim”.

Em 1935, o clarinetista era um dos integrantes da banda de Louis Prima, que se apresentava habitualmente no clube Famous Door, na Rua 52, e lançava álbuns de grande sucesso, pela gravadora Brunswick. A banda de Prima chegou até a participar, em Hollywood, de alguns filmes para a Paramount e a Vitaphone, mas sem grande repercussão. Em 1937 o clarinetista retornou a Chicago, onde se uniu aos Parker’s Playboys.

No final daquele ano, voltou a Nova Iorque, onde formou uma banda de dixieland ao lado de Red McKenzie. No ano seguinte, entrou para a orquestra de Bobby Hackett e, algum tempo depois, foi tocar com a banda de Bud Freeman, curiosamente chamada de “Summa Cum Laude Band” e que era atração fixa do clube Nick’s, no Greenwich Village. Graças a uma matéria na revista Life, enfocando a big band de Hackett e que incluía muitas fotos de Russell, o clarinetista virou uma espécie de celebridade em Nova Iorque. A notoriedade repentina lhe rendeu um contrato de publicidade com a C. G. Conn, conhecida fabricante de instrumentos musicais.

Um dos momentos mais memoráveis da carreira de Russell foi acompanhar o infatigável Fats Waller em sua estréia no sisudo Carnegie Hall, em 1942. Consolidou-se, ao longo dos anos 30 e 40, como uma das vozes mais originais do clarinete, rivalizando em capacidade técnica e inventividade com monstros do quilate de Artie Shaw, Benny Goodman e Edmond Hall. Ao lado de Eddie Condon, costumava a se apresentar em programas de rádio transmitidos diretamente do palco do New York's Town Hall, nos anos de 1944 e 1945.

Dentre os músicos com quem tocou, seja como líder, seja como sideman, destacam-se Fats Waller, Red Allen, Edmond Hall, Buster Bailey, Vic Dickenson, Hoagy Carmichael, Jack Teagarden, Miles Davis, Adrian Rollini, Earl Hines, Billy Banks, Teddy Wilson, Buck Clayton, Art Hodes, Rubby Braff, Max Kaminsky, Miff Mole, Wild Bill Davidson, George Brunis, Lee Wiley, Bud Freeman, James P. Johnson, “Hot Lips” Page, Nat Pierce, Muggsy Spanier, Sidney Bechet, Bing Crosby, George Wettling, Charlie Shavers, Bob Brookmeyer, Milt Hinton, Jo Jones, Coleman Hawkins, Jimmy Giuffre, Gene Krupa e muitos mais.

Russell passou boa parte dos anos 30 e 40 como músico de confiança da gravadora Commodore e, ao longo da prolífica carreira, abocanhou inúmeros prêmios de revistas especializadas, como a “Down Beat” e a “Metronome”, como melhor clarinetista. Como líder, gravou para diversos selos, como Milestone, Atlantic, Columbia, Candid, Storyville, Savoy, Xanadu e Verve. Entre os seus inúmeros seguidores, podemos citar alguns dos mais importantes clarinetistas de toda a história do jazz, como Buddy DeFranco, Tony Scott, Kenny Davern e Jimmy Giuffre.

A carreira foi brevemente interrompida entre 1951 e 1953, quando esteve gravemente doente, por conta de problemas ligados ao excesso de álcool. Os médicos diagnosticaram uma pancreatite e o músico passou por uma situação bastante delicada, inclusive do ponto de vista financeiro. Amigos como Louis Armstrong, Jack Teagarden, Eddie Condon, Art Hodes e outros realizaram um concerto beneficente, cuja renda foi usada na recuperação do clarinetista, que na época chegou a pesar 40 quilos.

A fim de convalescer, fixou-se na tranqüila San Francisco, mas logo voltou à ativa, participando de gravações, concertos e festivais importantes como os de Newport e Monterey. Morou em Denver, Colorado, durante algum tempo, onde liderou um pequeno conjunto. Em seguida, juntou-se ao grupo do cornetista Rubby Braff, por sugestão do produtor George Wein, amigo pessoal dos dois. Em 1955, participou do programa televisivo The Sound of Jazz, produzido pela rede CBS e apresentado por John Crosby, no qual se apresentou ao lado de Jimmy Giuffre, em um formidável dueto de clarinetes.

No início dos anos 60, excursionou pela Europa, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Japão, onde se apresentou ao lado do velho parceiro Eddie Condon, em 1964. Um dos destaques da banda Eddie Condon’s All-Stars era George Wein, que além de produtor também era um ótimo pianista. Em 1963, Russell causou furor na edição do festival de Newport, ao se apresentar juntamente com o extraordinário Thelonius Monk.

A exemplo do amigo Coleman Hawkins, Russell jamais manteve uma postura sectária em relação às novas escolas do jazz que foram surgindo a partir dos anos 40. Embora historicamente esteja ligado ao jazz tradicional e ao swing, sua versatilidade e sua disposição para abraçar o novo o colocam, certamente, entre os mais criativos clarinetistas do chamado jazz moderno, tendo gravado composições de artistas considerados revolucionários, como John Coltrane, Thelonius Monk e até mesmo o impenetrável Ornette Coleman, considerado o pai do free jazz.

À frente de um quarteto pianoless, integrado pelo trombonista Marshall Brown (que toca trompete baixo em algumas faixas), do contrabaixista Russell George e do baterista Ronnie Bedford, Russell gravou o estupendo “Ask Me Now!”, para a Impulse, sob a produção de George Avakian. As gravações ocorreram nos dias 09 e 10 de abril de 1963, em Nova Iorque. O blues “Turnaround”, de Ornette Coleman, é a faixa de abertura. Sua estrutura simples contraria a idéia que se tem do autor, de um músico excessivamente cerebral e quase inacessível, e concede um amplo espaço para o som aveludado e festivo de Russell. Destaque para o excelente trabalho do baterista Bedford, um craque com as escovas.

Gema pouco conhecida de Irving Berlin, “How About Me?” reproduz a alegria irresponsável dos loucos anos 20. Russell possui uma abordagem muito pessoal, com uma sonoridade peculiar – é quase como se o clarinete imitasse a voz humana. O formidável solo de George, uma perfeita combinação de destreza e sobriedade, é um dos pontos altos dessa faixa.

“Ask Me Now!” é o primeiro dos dois temas de Monk incluídos no álbum. Russell demonstra especial predileção pela obra do compositor, tanto que já havia incluído uma belíssima versão de “Round Midnight” em seu disco “New Groove”, de 1962. É uma balada soturna, quase lamentosa, mas de uma beleza enternecedora, onde não se ouvem as dissonâncias típicas da obra monkiana. A performance do líder é de um lirismo de de uma delicadeza comoventes, como se acariciasse os tímpanos do ouvinte

“Some Other Blues” é uma composição de John Coltrane, mais que assentada na tradição bop. Marshall esgrime seu trombone com ferocidade e o baterista mostra que também sabe percutir com o vigor de um Elvin Jones. Embora costume ser associado, cronologicamente, às formas mais tradicionais do jazz, Russell tem o mais absoluto domínio dos cânanes do bebop e do hard bop, soando tão contemporâneo quanto um Jimmy Giuffre, paradigma de modernidade e ousadia no clarinete.

Em outro tema que apela à emotividade, o quarteto expõe a alma na belíssima “I'd Climb the Highest Mountain”, balada de Lew Brown e Sidney Clare e que na década de 20 havia sido grande sucesso na voz de Al Jolson. A surpreendente “Licorice Stick”, composta por Brown, é uma espécis de blues subversivo, que flerta, muito remotamente, com a atonalidade característica do free jazz e, ao mesmo tempo, incorpora em sua estrutura alguns elementos do dixieland e do swing. Cheia de idas e vindas e com um riff hipnótico, é, certamente, a mais rica do álbum, do ponto de vista harmônico e a sessão rítmica está particularmente inspirada, ancorando com bastante firmeza os vôos de Brown e Russell.

Duke Ellington também está presente, com a sua maravilhosa “Prelude To A Kiss”, parceria com Irving Mills e Irving Gordon. A execução do quarteto é sóbria e desprovida de arabescos sonoros. Aqui a melodia é o mais importante e cada nota ou acorde soa, exatamente, como se tivesse sido milimetricamente ajustada por um caprichoso ourives.

“Baby, You Can Count On Me” é um blues de autoria de Freddie Stewart, gravado anteriormente por Charlie Barnett, Bing Crosby e Peggy Lee. Com um pé no dixieland, essa faixa despretensiosa e animada poderia, tranqüilamente, ser tocada em um daqueles célebres funerais de New Orleans. A atuação do baixista é notável e tanto Russell quanto Brown estão bastante inspirados, dialogando com argúcia e muito bom-humor.

“Hackensack” é mais fiel às bruxarias harmônicas de Monk. Sinuosa, dissonante, cheia de intervalos e notas quebradiças, é um desafio e tanto às habilidades de qualquer músico. Felizmente, tem-se aqui uma reunião de talentos de primeira linha e o que poderia ser uma tarefa inglória para instrumentistas menos hábeis, se revela um verdadeiro deleite auditivo, com direito a uma atuação impecável de Brown.

“Angel Eyes”, de Earl K. Brent e Matt Dennis, é uma balada sombria, ideal para os ambientes enfumaçados e madrugadas regadas a uísque. A sonoridade de Brown é encorpada, enfatizando as desventuras amorosas narradas na letra nada otimista. Encerrando o disco, “Calypso Walk”, de autoria de Brown, é quase uma vinheta, com seus pouco mais de dois minutos de percussão caliente e enorme proximidade com os ritmos caribenhos. Um álbum verdadeiramente sedutor, que agradará tanto aos tradicionalistas quanto aos adeptos do jazz moderno.

Grande apreciador da arte do clarinetista, o mestre Pedro Apóstolo Cardoso explica, em poucas palavras, os motivos pelos quais Pee Wee é tão reverenciado por seus pares e até hoje tido como figura seminal do clarinete jazzístico:

“A sonoridade de seu clarinete é às vezes queixosa, expressionista, tendendo para “dirty”, tangenciando o vibrato com efeitos “growl” de saxofone. Improvisa de modo intenso, veemente e pouco conseguido por outros clarinetistas, utilizando seu instrumento com toda a tessitura possível, desde o grave mais cálido, prolongado e “rouco”, até agudos que cortam como lâminas. A origem do encanto de sua música deriva claramente de uma modernidade que podemos definir como “cândida”, aliada à releitura do tradicionalismo, devidamente unificados em uma suavidade rítmica que facilita sua inventividade.”

Nos anos 60, o clarinetista adotou a pintura como hobby preferido, por influência da esposa Mary Chaloff, com quem estava casado desde 1943. A morte da mulher, em junho de 1967devastou-lhe o espírito e ele passou o resto de seus dias em um permanente estado de melancholia e prostração. Sua última apresentação pública foi em um baile na Casa Branca, em homenagem ao presidente Richard Nixon, no dia 21 de janeiro de 1969. Menos de um mês depois, Russell viria a falecer, no dia 15 de fevereiro de 1969, em um hospital da cidade de Alexandria, estado da Virgínia. A causa da morte foi cirrose hepática.

De acordo com o crítico Philip Larkin, “ninguém que esteja familiarizado com a emoção característica de seus solos, com sua técnica invulgar e com a intensidade de sua música, pode negar a singularidade de sua contribuição para o jazz”. Como reconhecimento à sua contribuição musical, Russell foi indicado postumamente, em 1987, para o Big Band and Jazz Hall of Fame.

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PS.: o presente texto não teria sido escrito sem a valiosíssima colaboração dos queridos Pedro Apóstolo Cardoso e Mário Jorge Jacques. Portanto, nada mais justo que dedicar esta postagem a esses dois valorosos companheiros das lides em prol do jazz. Muito obrigado aos dois e “keep swinging”!

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