O HILLMAN VERDE (para Pedrinho, Renato e Ana Paula)
Música e outras coisas

O HILLMAN VERDE (para Pedrinho, Renato e Ana Paula)


- UMA HOMENAGEM PÓSTUMA AO MEU QUERIDO IRMÃO PEDRO AUGUSTO -

Pedro Augusto é o segundo no sentido anti-horário, entre
Zé Araújo e eu , todos três de óculos)
Verde claro.. Por baixo da pintura recente, uma cor indeterminada. Talvez houvesse sido branco... ou creme, quem sabe?  Afinal o carrinho tinha seus mais de 20 anos de idade, naqueles distantes dias de 1968. 

Mas fora o que o Pedrão, nosso empresário, também conhecido como "Meu Pezinho" ou "45, Forma Larga", considerou o seu primeiro troféu.  Andava, não andava?  Se bem que ficasse mais tempo paraado, teimosamente bronqueado com essas coisas que costumam dar em carrinhos velhos, de compradores inexperientes:  carburadores vazando ou entupidos; bobinas esquentando ou falhando; bateria descarregada, quase sempre; a lista, vocês sabem, é interminável..

O resultado era o esperado: muitas horas de empurrão, poucas de efetiva locomoção.  Mas, fazer o que?  Foi o primeiro carro próprio de um dos componentes dos Tártaros.  E tinha  até rádio !!  Ah, que rádio !!!!
Pedrão entre Zé Araújo(no contrabaixo) e eu atrás, (no órgão elétrico)
Sem gozação, o rádio valia tanto quanto o carro.  Ou mais.. Aliás, em matéria de som,  pouco deixava a desejar, comparativamente a um rádio ou radiola domésticos.  Agudos perfeitos, graves redondos, chegamos a ouvir nele, inúmeras vezes, pelas ondas sonoras da Rádio Tamandaré, programa "Músicas na Passarela", os dois grandes sucessos dos Tártaros.

O Pedrão se lixava para reclamações quanto ao desempenho do  Hillman, mas ficava furioso se alguém reclamava do som do rádio.  Tanto que considerava um elogio e ria com vontade do alto do seu metro e noventa, quando alguém (e não faltava quem) dizia jocosamente:

- Pedrão, compra um carro pra botar nesse rádio !!!!

(do meu livro de crônicas "Tártaros, os Seis do Recife")



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