Reza a lenda que o grande Art Tatum, provavelmente o maior virtuose do piano jazzístico de qualquer era, pairava soberano nos desafios que eram comuns entre os anos 30 e 50 e que ajudaram a compor a aura mítica do jazz. Ao adentrar em um clube ou boate, costumava-se dizer: “Deus está no recinto”. Ele virtualmente não tinha rivais e costumava destroçar, com facilidade, os corajosos que ousavam desafiá-lo. No entanto, havia um músico que Tatum, se não temia, pelo menos respeitava mais que a qualquer outro e costumava dizer que era o único capaz de vencê-lo: o clarinetista Buddy DeFranco, tão habilidoso ao instrumento que recebeu o apelido de “Charlie Parker do clarinete”.
Não é à toa que Buddy foi um dos músicos convidados para gravar a aclamada série “Tha Tatum Group Masterpieces”, produzida por Norman Granz. Os dois podem ser ouvidos no volume sete da série, gravado no dia 06 de fevereiro de 1956, em uma verdadeira exibição de gala, secundados pelo contrabaixista Red Callender e pelo baterista Bill Douglass. O clarinetista relembra o que sentiu ao ser convidado por Granz para participar do projeto: “Quando ele me chamou e me disse o que queria fazer, fiquei absolutamente perplexo. Eu passei por uma combinação de medo, intimidação, euforia. Todas as categorias de emoção, ao mesmo tempo. Tatum era naturalmente intimidador, devido à sua facilidade de tocar, seu cérebro privilegiado e à maneira única como trabalhava”.
O disco é um dos melhores da série e dá uma amostra do talento de DeFranco, um dos poucos clarinetistas a trafegar com autoridade pelo bebop. Nas abalizadas palavras do crítico Joachim E. Berendt, ele é “um improvisador impetuoso e extremamente vital”. Complementando o que disse o crítico alemão, o nosso querido José Domingos Raffaelli sintetiza a sua importância para o jazz: “Buddy DeFranco foi o grande clarinetista revelado nos anos 40 e uma voz solitária do instrumento no bebop, o único a nivelar-se a Benny Goodman e Artie Shaw em virtuosismo, comando absoluto do instrumento e incrível facilidade em combinar sonoridades e fluências nos andamentos supersônicos”.
Bonifacio Ferdinando Leonardo DeFranco nasceu no dia 17 de fevereiro de 1923, na cidade de Camden, Nova Jérsei, em uma família ítalo-americana. O pai, Leonardo DeFranco, tocava piano e foi ele quem deu a Buddy, apelido ganho ainda na infância, o seu primeiro instrumento, um bandolim, quando o garoto tinha apenas cinco anos. Leonardo perdeu a visão pouco tempo depois do nascimento de Buddy, mas sua força de vontade o impeliu a estudar na Overbrook School, instituição voltada para pessoas cegas. Também tocava guitarra semiprofissionalmente e tocava com habitualidade em um grupo chamado Jovial Night Owls.
A família se mudou no final dos anos 20, estabelecendo-se na Filadélfia. A mãe de Buddy, Louise Giordano, trabalhava como secretária em uma fábrica de cigarros da cidade, mas após a perda do filho mais novo ficou tão abalada psicologicamente que tentou o suicídio. Não conseguiu, mas teve que ser internada em uma instituição psiquiátrica e jamais se recuperou, vindo a falecer algum tempo depois.
Após a morte da mãe, o pai casou novamente e uma tia ajudou-o na criação dos quatro filhos. Apesar das adversidades na vida familiar, Buddy era extremamente dedicado aos estudos musicais e já havia, então, trocado o bandolim pelo clarinete, quando estava com oito anos. Seu primeiro professor foi Chap Cottrell, que lhe deu aulas de clarinete e sax alto. Em seguida, estudou com Wally DeSimone e o pai, contente com o desempenho do filho, matriculou-o na famosa Mastbaum School. Na adolescência, o jovem adquiriu alguma notoriedade na cidade, ao vencer um concurso de talentos promovido pelo bandleader Tommy Dorsey, quando tinha 14 anos.
O pai era um grande fã de jazz e costumava levar o filho a concertos de gente como Eddie Lang, Coleman Hawkins e Joe Venuti, geralmente no Earle Theatre. Outros ídolos eram o guitarrista belga Django Reinhardt, cujo tema “Nuages” era dos preferidos de Buddy, e Art Tatum. Pelas ondas do rádio vinham as músicas das orquestras de Jimmie Lunceford, Benny Goodman, Duke Ellington, Count Basie e Chick Webb, que ajudaram a moldar as preferências do garoto e a consolidar o seu enorme amor pelo jazz. Seu primeiro ídolo no clarinete foi o obscuro Johnny Mince, que tocava na orquestra de Tommy Dorsey.
Com apenas 16 anos, em 1939 (ano em que concluiu o ensino médio na Mastbaum), Buddy arrumou o primeiro trabalho profissional, na orquestra de Johnny “Scat” Davis, tocando tanto sax alto quanto clainete. Depois, passou por diversas outras big bands, como as de Gene Krupa, Ted Fio Rito, Charlie Barnet e Boyd Raeburn, até que, em 1944, o próprio Tommy Dorsey precisou de um clarinetista o contratou para a sua orquestra. Ali estava o jovem DeFranco, ocupando o lugar que havia sido do seu antigo ídolo Johnny Mince.
O sucesso foi instantâneo, pois a big band de Dorsey era uma das mais populares dos Estados Unidos e atraía multidões para seus espetáculos. Um cantor magricela e também de origem italiana, chamado Frank Sinatra e que tocou com Dorsey de 1939 a 1942, deve ter ajudado um pouco a tornar a orquestra a segunda mais rica do país (a primeira, na época, era a de Glenn Miller). De qualquer maneira, o solo de DeFranco em “Opus One”, gravado em 1945, despertou a atenção da crítica especializada e deu início a uma impressionante série de premiações como melhor clarinetista ao longo da carreira.
Além de rico e influente no showbusiness, Dorsey era conhecido pela mão-de-ferro com que tratava seus músicos, que tinham muito pouco espaço para improvisar ou para desobedecer os rígidos arranjos pré-estabelecidos pelo bandleader. A partir da segunda metade da década de 40, Buddy encontrou no bebop a maneira mais adequada para expressar as suas próprias idéias musicais e era figura assídua nos concertos realizados nos clubes da Rua 52 e jamais esqueceu do impacto causado por Charlie Parker em sua vida e sua música.
Em uma entrevista, o clarinetista rememorou a experiência: “A primeira vez em que ouvi Parker foi em meados dos anos 40. Foi em algum clube do centro. Ele havia acabado de chegar de algum estado do norte, magrinho e com um enorme tufo de canelos sobre a cabeça. Ele pediu um saxofone emprestado a alguém e subiu ao palco. Eu fiquei completamente hipnotizado e passei duas noites em claro, sem conseguir dormir. Naquele momento, pensei: ‘é isso’. Fiquei decidido a transpor aquele idioma e aquela articulação para o meu clarinete. Comprei um clarinete novo, fiz algumas alterações na boquilha e desde aquela época tenho tentado aperfeiçoar o meu fraseado, com base no que ouvi naquela noite”.
Descontente com os rumos musicais da orquestra de Dorsey, DeFranco pediu as contas em 1948, para atuar como freelancer. Dois anos depois, iria se juntar ao fabuloso hepteto de Count Basie, sendo que os outros integrantes eram o trompetista Clark Terry, o saxofonista Wardell Gray, o baterista Gus Johnson, o baixista Jimmy Lewis e o guitarrista Freddie Green.
Estabelecido em Nova Iorque, o clarinetista se tornou músico fixo da Capitol Records e costumava se apresentar em clubes como o Royal Roost e o Clique Club, ao lado do pianista George Shearing. Não demorou muito e começou a liderar seus próprios combos, sendo que no primeiro deles atuavam Art Blakey na bateria, Kenny Drew no piano e Gene Wright no contrabaixo. Foi com essa superlativa sessão rítmica que ele gravou para a Verve, nos dias 15 e 20 de maio de 1953, o sensacional “Mr. Clarinet”.
“Buddy's Blues”, que abre o álbum, dá o mote. Claro que pela excelência dos músicos envolvidos, o tema é bem mais que um simples blues composto pelo líder e faz referências à música erudita, em especial a “Rhapsody In Blue”, de George Gershwin. A elegante sonoridade do clarinete, de certa forma, atenua a crueza do blues, mas sem lhe retirar as características rítmico-melódicas. Gene Wright, que se consagraria alguns anos mais tarde no célebre quarteto de Dave Brubeck, tem aqui uma oportunidade de exibir sua arte que, de tão refinada, lhe valeu o apelido de “The Senator”.
Em “Ferdinando”, também de autoria do líder, é a verve bopper do clarinetista quem fala mais rápido. Sua execução é rápida, insinuante e cheia de surpresas. Impossível não associar a levada contagiante ao nosso querido chorinho, especialmente quando tocado por mestres como Paulo Moura e Pixinguinha. A propulsão e a dinâmica de Blakey são fenomenais – ele parece não conhecer o significado da palavra descanso e sua percussão é sempre bastante veemente.
Gravada por nove entre dez jazzistas, “It Could Happen To You” é fruto da parceria entre Johnny Burke e Jimmy Van Heusen. O lirismo da introdução, a cargo apenas do líder e de Drew é um momento memorável, e mesmo quando o quarteto acelera o andamento a canção permanece charmosa e encantadora. Curioso ver como o explosivo Blakey se comporta de maneira quase angelical – sua percussão é delicada mas não arreda pé um milímetro do indispensável swing.
“Autumn in New York”, de Vernon Duke recebe um arranjo gracioso, dolente, que é praticamente uma intimação para dançar. O som do líder tem algo de brejeiro e os improvisos engendrados por ele pertencem àquela categoria superior de inventividade que torna cada nova audição uma prazerosa e surpreendente experiência. Sem negligenciar a semente plantada por Sidney Bechet, Edmond Hall e Barney Bigard, o líder é um capítulo à parte na história do instrumento e consegue ir, com autoridade insofismável, além dos limites harmônicos traçados por Goodman e Shaw, os quais, supunha-se, representavam o apogeu do clarinete jazzístico.
“Left Field” é um bebop animado, tributário da grandeza da obra de Parker. O tema espelha a grandeza de Buddy como improvisador criativo e tecnicamente irrepreensível. Essa capacidade técnica era, muitas vezes, considerada pela crítica como excessiva. Muitos críticos confundiam seu virtuosismo com ausência de espontaneidade. Em uma análise bastante acurada, o grande Vagner Pitta, do blog Farofa Moderna, defende a tese de que o clarinetista teria sido uma vítima do próprio talento, pois “na ânsia de configurar aquela dificílima linguagem para seu instrumento, Buddy acabou se tornando muito ágil, inumano, técnico demais aos ouvidos dos senhores críticos dos anos 50, parecendo-lhes que os fatores 'swing' e 'emoção' não estavam bem delineados em seus improvisos”.
A bateria de Blakey está mais indócil que nunca em “Show Eyes”, outra composição de DeFranco. Rápido e conciso, o tema conjuga elementos do swing e do bebop com graciosidade e fluidez. Com pouco mais de três minutos de duração, não permite solos muito extensos, mas ainda assim merecem ser destacadas as atuações de Drew e do líder, sempre ágeis e inventivos.
O arranjo de “But Not For Me”, dos irmãos George e Ira Gershwin, é acelerado e dinâmico, tornando a canção quase irreconhecível em algumas passagens. A interpretação frenética do quarteto desconstrói a melodia original, sem roubar-lhe a beleza. Solos intrigantes e ferozes brotam, com naturalidade, da mente fértil de DeFranco, que tem a seu lado um pianista em estado de graça. O diálogo entre os dois é mantido em altíssima temperatura e evidencia a força criativa do bebop.
Composta pelo líder, “Bass On Balls” é um blues que tem algo de quebradiço, de oblíquo. Sua estrutura angulosa e heterodoxa guarda semelhança com as composições de Thelonious Monk. É, sem dúvida, o tema mais desafiador do álbum, com uma atuação impecável do líder e do sempre efusivo Blakey. O solo de Wright é sóbrio e preciso, sem arabescos. A performance de Drew, percutindo vigorosamente as teclas e impondo uma sonoridade metálica e áspera ao seu instrumento, ajuda a compor a atmosfera monkiana. Um álbum extraordinário, de um artista que merece figurar no panteão dos maiores nomes do jazz, não apenas por conta do talento exponencial, mas, sobretudo, pela enorme integridade que tem conseguido manter ao longo de mais de setenta anos de carreira.
Em 1953 DeFranco se mudou para San Francisco e ali conheceu o pianista Sonny Clark, com quem montou um novo quarteto, tão soberbo quanto o anterior. Wright permaneceu no contrabaixo e a bateria foi entregue a Bobby White. O grupo gravou quatro álbuns para a Norgran, entre abril e setembro de 1954, os quais foram reunidos na extraordinária coletânea “Sonny Clark And Buddy DeFranco Quartet – Complete Sessions”, lançada em cd em 2004 pela Fresh Sound/Definitive Records. DeFranco também formou a sua própria big band, onde passaram nomes como Jimmy Lyon, Lee Konitz e Gene Quill, mas o mercado não foi nada receptivo e ele teve que desfazer a banda, menos de um ano depois de sua criação.
Naquele mesmo ano de 1954, DeFranco excursionou pela Europa, juntamente com a diva Billie Holliday. Foi, durante muito tempo, integrante de projetos como os Metronome All Stars e o Jazz at the Philharmonic. Seja como líder, seja como acompanhante, seu portentoso currículo inclui trabalhos ao lado de Art Tatum, Charlie Parker, Fats Navarro, Dizzy Gillespie, George Russell, Nat King Cole, Stan Getz, Miles Davis, Tal Farlow, Oscar Peterson, Roy Eldridge, Nelson Riddle, Billy Eckstine, Barney Kessel, Tony Bennett, Charlie Shavers, Herb Ellis, Mel Tormé, Lennie Tristano, Louie Bellson, Stan Kenton e incontáveis outros.
DeFranco manteve uma rotina de trabalho relativamente estável durante toda a década de 50, dividindo-se entre Nova Iorque e a California. No início da década seguinte, todavia, o panorama musical mudou drasticamente e ele se viu obrigado a trabalhar quase que exclusivamente nas orquestras dos estúdios de cinema e TV da Califórnia, para onde se mudou, em definitivo, em 1961. Montou um quarteto chamado “Polytones”, juntamente com o acordeonista Tommy Gumina, que conseguiu alguma notoriedade na época. Na TV, atuou nas orquestras de programas como o Steve Allen Show, o Jerry Lewis Telethon, o Pat Sajak Show e o Tonight Show de Johnny Carson.
Em 1966 foi convidado para ser o diretor musical da Glenn Miller Orchestra, que mais de 20 anos depois da morte do seu mítico líder ainda tinha um público enorme e apaixonado. Buddy permaneceu na orquestra até 1974 e esse período foi bastante recompensador, do ponto de vista financeiro, embora não tenha sido dos mais auspiciosos do ponto de vista artístico. Ele relembra a sua relação com a big band nos seguintes termos: “Aquela banda era quase como uma religião. Nós nos apresentávamos no mundo todo, o ano inteiro. Eu passava tanto tempo administrando a banda que quase esquecia da minha vida pessoal e cheguei a passar anos sem tocar clarinete”.
Em 1975 DeFranco casou pela terceira vez, desta feita com a empresária da construção civil Joyce O. Yount. O casal vive na cidade de Panama City, na Flórida, onde a esposa do clarinetista constrói e reforma casas para vender. Sem se fazer de rogado, Buddy costuma ajudar a mulher nesse trabalho: “Sempre que posso, eu a ajudo. Eu coloco uma porta, instalo uma fechadura. Depois, sento na areia da praia, cozinho uns caranguejos e pesco um pouco. Isso é tudo que eu preciso na vida”.
Seu parceiro musical mais constante a partir do início da década de 80 tem sido o vibrafonista Terry Gibbs, com quem costuma dividir os palcos até hoje. O clarinetista também teve seu próprio programa de TV, chamado “The Buddy DeFranco Jazz Forum”, produzido e apresentado pela estatal Public Broadcasting Service – PBS. As apresentações em festivais nos Estados Unidos, Japão, Europa e América do Sul são uma constante e ele já tocou no Tri-State Festival, no Kool Jazz Festival, no Aurex Jazz Festival, no Bern Festival, no Umbria Jazz Festival e no North Sea Jazz Festival. Apresentou-se no Brasil e na Argentina, onde gravou o elogiado álbum “The Buenos Aires Concerts”, para a Hep Records, em 1995.
O clarinetista também passou a se dedicar ao ensino musical, tendo ministrado cursos e oficinas ao redor do mundo, em instituições como o North Texas State Teachers College, a IAJE – International Association Of Jazz Educators, Radio Cologne Orchestra e muitas outras. Muitos desses eventos são patrocinados ou recebem o apoio da Yamaha Music Corporation, que fabrica os clarinetes usados por ele.
Durante a sua longa carreira, Buddy abiscoitou uma série quase interminável de premiações. Foi indicado diversas vezes ao Grammy, venceu por 20 vezes o Downbeat Magazine Awards de melhor clarinetista, abocanhou o Metronome Magazine Awards por nove vezes e o Playboy All-Stars Awards por dezesseis vezes. A extensa discografia assinala mais de 150 discos em seu próprio nome, lançados por selos como Candid, Norgran, Decca, Koch, Pablo, Mercury, Hep, Storyville e Arbors.
Em 1996 reuniu-se ao extraordinário Dave McKennna, para gravar o álbum “You Must Believe In Swing”, pela Concord. A repercussão foi tão positiva – Buddy foi indicado ao Grammy como Melhor Solista de Jazz Instrumental – que os dois se juntaram novamente em 1998, desta feita para gravar o não menos delicoso “Do Nothing Till You Hear From Us!”, que contou com a participação do guitarrista Joe Cohn, filho do saxofonista Al Cohn e da cantora Marilyn Moore.
Em junho de 2003, DeFranco e Tony Scott, outro raro clarinetista a enveredar pelo bebop, foram os homenageados do JVC Jazz Festival, que reservou aos dois uma semana intitulada “Legends of the Clarinet”. A série de concertos foi realizada no clube Iririum e contou com as presenças de nomes importantes do clarinete moderno, como Don Byron, Marty Ehrlich e Kenny Davern.
O título de Jazz Master, concedido em 2006 pela National Endowment for the Arts, foi uma das maiores emoções pelas quais passou nos últimos tempos. Em 2007 passou por emoção semelhante, ao receber o Living Jazz Legend Award, dado pelo Kennedy Center. Para completar, a University of Montana promove, no mês de abril de cada ano, o “Buddy DeFranco Jazz Festival”, onde músicos e bandas em início de carreira poder exibir seus talentos e assistir a apresentações ou aulas de nomes como Bob Mintzer, Lee Konitz, Terrell Stafford e do próprio homenageado, que não costuma faltar às edições anuais.
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