VOCÊ VIU O CABEÇÃO POR AÍ?
Música e outras coisas

VOCÊ VIU O CABEÇÃO POR AÍ?




O historiador Luiz Antonio Simas possui um dos textos mais aguçados da internet tupiniquim. No blog Histórias Brasileiras, podemos nos deliciar com sua escrita fluida, bem-humorada e recheada de informações preciosas, embora boa parte delas não seja facilmente encontrável nos compêndios da historiografia clássica. É que Simas prefere as pequenas histórias, os personagens obscuros, as figuras anônimas que sempre foram marginalizadas pela história oficial.


É sobre essa gente que ele debruça o seu olhar amoroso e repleto de brasilidade. Suas concepções sobre a história podem ser assim compreendidas: “Não sou adepto de uma história que priorize a apologia dos grandes feitos e a biografia dos heróis ungidos por essa perspectiva. Não me convence e não me seduz. Serei mais claro. O que se passou, por exemplo, durante a Primeira República na zona do Mangue, entre garrafas de cerveja, conhaques vagabundos e delírios suicidas de velhas putas, me interessa mais que as tramóias urdidas nos gabinetes presidenciais, abastecidas, diga-se, por litros de café-com-leite e cafetinas de luxo. Um samba de Noel Rosa me instiga mais como documento a respeito do Brasil dos anos 30 do que um discurso do Ministro do Trabalho. A ginga de mestre Bimba numa roda de capoeira diz mais sobre o Brasil que me interessa do que o andar marcial de um marechal de campo”.


Em um post genial, intitulado “O cravo não brigou com a rosa”, Simas investe contra a hipocrisia paranóica do pensamento dito “politicamente correto”. Para ele: “Daqui a pouco só chamaremos o anão – o popular pintor de rodapé ou leão de chácara de baile infantil – de deficiente vertical. O crioulo – vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) – só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo – o famoso branco azedo ou Omo total – é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente”.


Uma das piores conseqüências do politicamente correto é sepultar a brasileiríssima tradição de colocar apelidos nos outros. E Simas continua: “A mulher feia – aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno – é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo – outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão – é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha”.


Imaginem o futebol sem Garrincha, Tostão, Pelé, Queixada, Juca Baleia, Sapatão, Biro-Biro, Alfinete, Canhoteiro, Neneca, Tesourinha, Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite, Pequeno Polegar, Baiaco e tantos outros apelidos impagáveis. O genial Nilton Santos era “A Enciclopédia”, Ademir da Guia era “O Divino”, Leônidas da Silva era o “Diamante Negro” e o temperamental Heleno de Freitas era “Gilda”. Na era do politicamente correto, a maioria desses apelidos se tornou impraticável. Inventaram até um nome pomposo para aquilo que, na minha época, era apenas a boa e velha tiração de sarro: bullying.


Felizmente, na época em que David Newman veio ao mundo, não havia esses pudores e se o sujeito nascesse com a cabeça um pouquinho mais generosa, recebia logo o implacável apelido: Cabeção. Não que ele tivesse a cabeça grande, já que seu apelido tem origem um pouco mais prosaica. Mas o simples fato de haver um sujeito ganhando a vida com esse simpático apelido, sem que as patrulhas do politicamente correto venham encher o saco é algo muito engraçado.


Embora seu nome seja imediatamente associado a Ray Charles, de quem foi, por mais de doze anos, um dos colaboradores mais chegados, David Newman, o popular “Fathead” (Cabeção) também soube construir uma fabulosa carreira solo. E quando o leitor ouvir o antigo hit dos Golden Boys, “Você viu o cabeção por aí?”, estará apto a responder com bastante propriedade.


Um dos expoentes da chamada escola texana de saxtenoristas, ele nasceu na pequena cidade de Corsicana, no Texas, no dia 24 de fevereiro de 1933. Pouco tempo depois, sua família se mudou para Dallas, onde foi criado. Na nova cidade, estudou na Lincoln High School, onde também iniciou o aprendizado musical. Em casa, costumava passar horas ouvindo o ragtime de Scott Joplin e era fã de Louis Armstrong. Big bands também faziam parte do seu variado cardápio musical e as de Count Basie, Duke Ellington, Glenn Miller e Jimmie Lunceford eram as suas favoritas.


Como profissional, enveredaria pelo blues, pela soul music, pelo R&B, mas jamais se afastaria do jazz, sua grande paixão. Sobre os caminhos musicais que se viu obrigado a trilhar, ele declarou certa vez: “Eu era, essencialmente um músico ligado ao bebop, algo que não era muito aceitável na época, especialmente em Dallas. Não era possível ganhar a vida tocando aquele tipo de música e acabei tendo que ir tocar em bandas de rhythm and blues. Eu me adaptei muito bem a esse estilo, porque vinha de uma região onde a presença do blues era muito intensa”.


Numa atitude impensável para os dias de hoje, o diretor musical da banda da escola, J. K. Miller, lhe deu o apelido de “Fathead”, por causa de sua recalcitrância em ler partituras. Concluído ensino médio, David ganhou uma bolsa de estudos para o Jarvis Christian College, em Hawkins, Texas, onde estudou teologia e aprofundou seus conhecimentos em teoria musical. Nessa época, já era um nome bastante respeitado na região de Dallas e costumava a se apresentar em vários clubes locais, tocando sax alto, barítono e tenor, instrumento que acabaria por torná-lo célebre.


Seu primeiro trabalho como músico profissional foi na banda de Buster Smith, onde ingressou em 1949, passando em seguida para o grupo do saxofonista Red Connors, onde conheceu o futuro astro Ornette Coleman. No início da década seguinte, trabalharia com os guitarristas  T-Bone Walker e Lowell Fulson e com o pianista Lloyd Glenn. Foi na banda de Fulson que conheceu, em 1951, um jovem pianista cego chamado Ray Charles. A identificação musical foi imediata e os dois se tornariam amigos inseparáveis.


Em 1954, a carreira solo de Charles ia de vento em popa. Ele e Newman se reencontraram em Los Angeles naquele ano e Ray contratou o saxofonista, que se tornaria, durante os doze anos seguintes, uma das principais referências de sua banda. Graças ao prestígio do patrão, Fathead gravou seu primeiro álbum como líder, o ótimo “Fathead: Ray Charles Presents David Newman”, em 1959, para a Atlantic. Charles é o pianista da sessão, que contas ainda com a presença do ótimo Hank Crawford no sax alto e do jovem Marcus Belgrave no trompete.


Ao mesmo tempo em que se mantinha como saxofonista da banda de Charles, Newman formou uma banda de relativo prestígio com o também tenorista James Clay, nos moldes de parcerias consagradas como as de Gene Ammons e Sonny Stitt ou de Johnny Griffin e Eddie “Lockjaw” Davis. Em 1966, Newman saiu da banda de Ray Charles, em um episódio dramático, que foi mostrado em detalhes no filme “Ray”. Ambos estavam atolados até o pescoço no vício da heroína e após uma exaltada discussão, o saxofonista foi despedido.


Embora tenha sido apanhado de surpresa, Fathead andava insatisfeito com os rumos que Charles imprimia à carreira, e as divergências musicais entre os dois eram bastante profundas. Em uma entrevista, ele aproveitou para esclarecer que, ao contrário do que mostra o filme, não foi ele quem apresentou as drogas a Charles. Segundo o saxofonista “Ray usava drogas há muito tempo. Ele começou a usar heroína antes de nos conhecermos. Na verdade as drogas eram muito comuns naquela época, como se fosse uma moda, que todo mundo seguia”.


Fathead passou cerca de dois anos em Dallas, atuando em clubes da cidade. Em 1968 mudou-se para Nova Iorque e ali tocou com King Curtis e Eddie Harris. Trabalhou intensamente em jingles publicitários e atuou ao lado de figuras relevantes do jazz, do blues e da música pop, como B. B. King, Lee Morgan, Kenny Drew, Billy Higgins, Les McCann, Kenny Dorham, Aretha Franklin, Hank Crawford, Brother Jack McDuff, The Rascals, Doctor Lonnie Smith, Cornell Dupree, Shirley Scott, Joe Cocker e Aaron Neville, apenas para citar alguns.


Gravou como líder para selos como Atlantic, Warner Brothers, Fantasy, Label M e Prestige, e em seus álbuns foi acompanhado por músicos do gabarito de Wynton Kelly, Eric Gale, Paul Chambers, Milt Turner, Blue Mitchell, Bernard Purdie e Ron Carter, entre outros. Realizou alguns trabalhos com o pianista Red Garland e montou seu próprio quarteto, com o qual excursionou pela Europa e pelo Japão.


Uma de suas principais associações foi com o flautista Herbie Mann, em cuja banda também atuava o vibrafonista Cal Tjader (mais tarde substituído por Roy Ayres). Foram quase dez anos de parceria, com muitas idas e vindas e vários discos bem sucedidos do ponto de vista comercial. Os dois desenvolveram uma amizade fraterna e sobre ele Newman declarou certa vez: “Era um cavalheiro, um grande músico e um homem muito justo. Foi provavelmente o sujeito mais generoso com quem eu já trabalhei”. Em 1971, Fathead e Ray Charles selaram as pazes e o saxofonista retornou por um breve período à banda do antigo parceiro.


Durante a década de 80, Newman gravou diversos discos para selos como Muse e Candid, e retornou à antiga casa, a Atlantic. O ponto alto desse reencontro pode está registrado no álbum “Fire! Live At The Village Vanguard” (1988), onde se faz acompanhar por luminares do quilate de Martin “Smitty” Smith, Stanley Turrentine e Hank Crawford. Outros grandes nomes do jazz acompanharam o saxofonista em seus álbuns daquele período, como Cedar Walton, Jimmy Cobb, Buster Williams, Louis Hayes, Larry Willis, Kirk Lightsey e Clifford Jordan.


Fathead reeditou a parceria com o velho amigo James Clay, com quem gravou, para o selo inglês Meteor, “Return to the Wide Open Spaces”, que conta com o elegante suporte do pianista Ellis Marsalis. Como músico de apoio, pode ser ouvido em álbuns de Junior Mance, Lou Rawls, Buddy Montgomery, Dr. John, The Manhattan Transfer, Eric Clapton e Ray Drummond. Ele também participou do disco “Unforgettable”, de Natalie Cole, que vendeu mais de cinco milhões de cópias ao redor do planeta.


Nos anos 90, Fathead foi contratado pela Kokopelli Records, de propriedade do seu amigo Herbie Mann, onde chegou a trabalhar como diretor musical. Pela gravadora lançou, em 1994, o elogiado “Mr. Gentle, Mr. Cool”, em homenagem a Duke Ellington. Em 1990 montou, com o pianista Dr. John e o baterista Art Blakey, o grupo “Bluesiana Triangle”, cujo álbum homônimo foi indicado ao Grammy (o baixista Essiet Okon Essiet e o percussionista Joe Bonadio complementavam a banda).


Newman fez vários trabalhos para o cinema, especialmente como arranjador, Em 1996 fez uma ponta no filme “Kansas City”, dirigido por Robert Altman. No ano seguinte, Fathead passou por uma experiência bastante desagradável. Sua casa, em Woodstock, bem próximo ao local que abrigou o célebre festival, foi completamente destruída por um incêndio e ele e a esposa, Karen Newman, se viram, literalmente, no olho da rua.


O pior de tudo, contou Newman, foi a perda do piano e dos dois saxofones que ele guardava no local. Felizmente, ele conseguiu reconstruir o imóvel, onde ainda viveria por mais de uma década. Inspirado pela atmosfera bucólica do campo, o saxofonista costumava conversar com suas plantas e fazer concorridos saraus para os pássaros e esquilos que costumavam aparecer na propriedade.


No ano de 1999, a gravadora HighNote o contratou e a associação mostrou-se bastante profícua, materializada sob a forma de quase uma dezena de álbuns, todos de excelente qualidade. Uma dessas preciosidades é o fabuloso “Song For The New Man”, no qual Newman se faz acompanhar pelos talentosos John Hicks (piano), Jimmy Cobb (bateria) e John Menegon (contrabaixo). Dividindo-se entre a flauta e o sax tenor, ele ainda conta com a valiosa colaboração de Curtis Fuller em seis das nove faixas.


Com engenharia de som a cargo de Rudy Van Gelder, em cujo estúdio foram feitas as gravações, no dia 15 de outubro de 2003, o álbum abre com uma trepidante versão de “Visa”, de Charlie Parker. Os veteranos Fuller e Newman travam diálogos exuberantes e de grande vitalidade. Menegon traz consigo a riqueza tonal de um Paul Chambers e o dedilhado elétrico de Hicks acrescenta ao tema uma atmosfera das mais espontâneas.


Uma das gemas mais admiráveis da dupla Jule Styne e Sammy Cahn, “Time After Time” ganha uma roupagem alegre e dançante. Executada em tempo médio, é o veículo perfeito para a deliciosa percussão de Cobb e para as frases elegantes de Hicks. O pianista é um acompanhante criativo e de um bom gosto extremo, e sua presença é sempre estimulante. Com uma sonoridade límpida e sem arestas, Fathead conserva o frescor e a energia típicos de seu longo período com Ray Charles.


Misturando bebop com ritmos caribenhos, “Shakabu” é uma saborosa confluência de estilos. A caudalosa sonoridade de Newman transita com desenvoltura por esses dois universos tão distintos e, ao mesmo tempo, tão ricos. Como Dizzy Gillespie já havia demonstrado meio século antes, a distância entre Havana e a Rua 52 não parece ser tão grande assim. A performance de Fuller é extasiante e seu ataque crispado revela alguém que faz do ato de tocar uma experiência vital.


A valsa que dá título ao disco é também a sua faixa mais experimental. Composta pelo pianista Pat Rebillot, possui uma estrutura enviesada, cheia de dissonâncias e muitas surpresas. É o território mais que propício para o versátil Hicks, cuja execução é firmemente assentada nos cânones do bebop, mas não hesita em tomar emprestados elementos do jazz de vanguarda. A flauta do líder dá ao tema um ar melancólico, sentimento reforçado pelas intervenções sutis de Cobb.


A hipnótica “Passing Through” é um tema de autoria de Herbie Mann, que faleceu em julho de 2003, poucos meses antes desta gravação. Fuller não participa desta faixa e o quarteto constrói uma interpretação sombria, bluesy e pungente, com o saxofone do líder soando como se lamentasse a perda do grande amigo. Lirismo e inquietude, na linha de baladas como “Born To Be Blue”, de Mel Tormé, e a coltraneana “Dear Lord”.  


O lado composicional de Fathead está impresso em “Fast Lane”, hard bop com ecos de soul music. O saxofonista esbanja histamina, seus improvisos são intrincados e sua dicção indica um músico que conhece profundamente os segredos do seu ofício. Não menos empolgado, Fuller coloca a sonoridade rascante do seu trombone a serviço do swing e Cobb exibe toda a potência do seu toque, cometendo um solo dos mais furiosos.


“Lonesome Head” é mais um tema de autoria do líder e apresenta uma receita semelhante, só que com mais ênfase na parte rítmica. Hicks tem aqui uma de suas atuações memoráveis, com uma digitação sincopada e bastante calcada no blues. Palavras seriam insuficientes para descrever a beleza de “When I Fall in Love”. Basta dizer que durante seus onze minutos e vinte e nove segundos o mundo parece se transformar em um lugar muito melhor para se viver.


Fechando o disco de forma sensacional, uma esfuziante versão de “This I Dig of You”, clássico de Hank Mobley. Fuller e Fathead incendeiam a sessão, com interpretações candentes, voluptuosas, devastadoras, mas sempre lúcidas. As provocações de um são respondidas com idêntica ferocidade pelo outro e a sessão rítmica coesa e atenta não dá espaço para hesitações. Um disco que representa, com rara felicidade, a vida e a carreira de um músico que sempre dignificou o jazz.


O saxofonista passou o restante da década com a agenda ocupada por shows e gravações. Quando Ray Charles morreu, no dia 10 de junho de 2004, Newman fazia a checagem de som para o concerto que realizaria no Rochester International Jazz Festival, em Rochester, Nova Iorque. Assim que soube da notícia, ele subiu ao palco e tocou sozinho por cinco minutos. Então disse à platéia, visivelmente emocionado: “Eu devo minha carreira ao Ray. Ele deixará saudade”. Em 2005, Fathead prestou ao antigo patrão uma comovente homenagem, por meio do álbum “I Remember Brother Ray” (HighNote), que alcançou vendagens bastante expressivas para os padrões do jazz.


Em uma entrevista, Fathead falou um pouco sobre a relação com Charles: “Trabalhar com Ray era como fazer um curso de música intensivo e completo. Ele adorava jazz, blues, gospel, country e música erudita. Quando eu o conheci, minha principal referência musical era o bebop e o contato com Ray me permitiu explorar outros aspectos da música. Eu aprendi muito sobre a vida, trabalhando e excursionando com a banda de Ray Charles”.


Fathead participou de inúmeros programas televisivos, como o Saturday Night Live, o David Sanborn's Night Music e o David Letterman Show. Em dezembro de 2009 gravou, no estúdio de Rudy Van Gelder, “The Blessing”(HighNote). Foi o seu último álbum, pois o saxofonista faleceria pouco depois, no dia 20 de janeiro de 2009 em Kingston, Nova Iorque, devido a um câncer no pâncreas. Dentre as muitas homenagens recebidas ao longo da carreira, destaca-se o Lifetime Achievement Award, concedido pela Rhythm and Blues Foundation em 1998.


Apenas um dos seus quatro filhos seguiu a carreira musical, o baterista Cadino Newman. Para o trompetista Marcus Belgrave, Newton era “uma jóia rara. Ele trazia consigo uma herança riquíssima e sua forma de tocar possuía inúmeras qualidades. As suas influências vinham de Buster Smith e chegavam até Dexter Gordon, o que lhe assegurava uma personalidade musical única”.



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