O CAÇULA DOS “TRÊS GRANDES”
Música e outras coisas

O CAÇULA DOS “TRÊS GRANDES”





O nome do cidadão impressiona. Afinal de contas, quantos sujeitos chamados Luigi Paulino Alfredo Francesco Antonio Balassoni deram as caras no jazz? Para tornar mais fácil a vida dos amantes do estilo, ele resolveu simplificar as coisas e adotou um nome artístico bastante singelo: Louie Bellson. Com esse nome bem curtinho, ele abriu as portas do sucesso e se tornou um dos três principais bateristas da Era do Swing. Os outros dois, obviamente, são Gene Krupa e Buddy Rich (não é por acaso que os fãs de jazz costumam se referir a eles como “The Big Three”).

Nascido no dia 06 de julho de 1924, em Rock Falls, Illinois, Louie provinha, logicamente, de uma família de origem italiana. Seu pai era dono de uma loja de instrumentos musicais e aos três anos ele começou a aprender piano. Ainda na infância, passou para a bateria e graças à influência paterna, aprendeu harmonia e teoria musical. Louie estudou na Moline High School, na cidade vizinha de Moline, e ali aprofundou seus estudos musicais. Suas primeiras influências foram Jo Jones, Big Sid Catlett e Chick Webb e as primeiras lições vieram pelas mãos de Roy Knapp.

Quando já era um músico consagrado, declarou em uma entrevista: “Eu tenho uma enorme dívida para com Big Sid Catlett e Jo Jones. Eles exerceram uma enorme influência na minha maneira de tocar. Nós, bateristas mais novos, olhávamos para Jones e o chamávamos de ‘Papa’ Jo porque ele realmente era genial. Mas também não podemos nos esquecer das contribuições de Big Sid Catlett e Chick Webb. Gene foi fundamental para popularizar a bateria como um instrumento solo e Buddy é um baterista formidável, mas nós três somos herdeiros de Jo, Sid e Chick”.

O espírito inovador manifestou-se desde a mais tenra idade. Com apenas 15 anos, Louie montou um kit de bateria com dois bumbos e foi um dos primeiros bateristas de jazz a fazer uso constante desse equipamento. Em 1941, Bellson venceu o Slingerland National Gene Krupa Contest, um concurso nacional de bateristas que contou com a participação de cerca de 40 mil candidatos. O prêmio lhe rendeu uma grande visibilidade e poucos meses depois, o jovem foi contratado pelo bandleader Ted Fio Rito, cuja orquestra era atração fixa no clube Florentine Gardens, em Los Angeles.

No ano seguinte, o garoto de apenas dezoito anos seria convidado por Benny Goodman para integrar a sua famosa big band. Além dos concertos e álbuns, a orquestra de Goodman era bastante requisitada no cinema e Bellson teve a oportunidade de aparecer em diversos filmes ao lado do patrão. O primeiro deles foi “The Powers Girl”, de 1942, estrelado por George Murphy e que contava com Peggy Lee no elenco.

Louie também pode ser visto em “The Gang’s All Here” (no Brasil, “Entre a loura e a morena”), de 1943, que foi dirigido pelo lendário Busby Berkeley  e que tinha Alice Faye e Carmen Miranda nos papéis principais. Em 1948, Bellson marcaria presença em outra produção importante, “A Song Is Born” (no Brasil, “A canção prometida”), estrelada por Danny Kaye e Virginia Mayi, com direção de Howard Hawks, ao lado de jazzistas de peso, como, Louis Armstrong, Benny Goodman, Lionel Hampton, Tommy Dorsey, Page Cavanaugh, Charlie Barnet e Benny Carter, entre outros.

A associação com o clarinetista, entretanto, seria subitamente interrompida no final de 1943, por conta da convocação de Bellson para o exército. Felizmente, ele não foi mandado para as frentes de batalha – o mundo vivia as agruras da II Grande Guerra – e pôde continuar a tocar nas orquestras das forças armadas. Em 1946, já de volta à vida civil, o baterista pôde se juntar novamente à orquestra de Goodman. Seguiram-se, então, trabalhos nas big bands de Tommy Dorsey, entre 1947 e 1949, e de Harry James, entre 1950 e 1951.

Do final dos anos 40 até meados dos anos 50, Bellson foi um assíduo integrante da caravana “Jazz at the Philarmonics”, de Norman Granz, tendo a oportunidade de tocar ao lado de gênios como Art Tatum, Oscar Peterson, Dizzy Gillespie, Roy Eldridge e muitos outros. Sobre os concertos, Louie recorda: “Nós tocávamos nos melhores teatros do país e os espetáculos duravam no máximo duas horas e meia. Mas tocar por duas horas e meia com aqueles caras equivalia a tocar cinco horas com outros músicos. Eu adorava aquilo”.

No final de 1951, Louie foi chamado para substituir Sonny Greer na orquestra de Duke Ellington. Durante os quase três anos de associação com o maestro, os dois desenvolveram uma sólida amizade e um intenso respeito profissional. Ellington costumava dizer que Bellson “não é apenas o maior baterista do mundo, mas o maior músico do mundo”. Composições do baterista, como “Skin Deep” e “The Hawk Talks”, foram gravadas e incorporadas ao repertório da big band.

A história desta última é bem curiosa. Louie compôs o tema pensando em Harry James, cujo apelido era “The Hawk”. O trombonista Juan Tizol gostou do que ouviu e sugeriu que Bellson mostrasse a sua composição ao patrão. O baterista se mostrou cético com a proposta e conta o resto da história: “Eu perguntei a Juan: ‘Você está louco? Você quer que eu mostre a minha música numa orquestra em que os compositores são gênios como Duke Ellington e Billy Strayhorn? De jeito nenhum!’. Mas ao final, eu criei coragem, mostrei o tema a Duke e ele acabou gravando. Duke me ensinou a escrever música, me ensinou a ser original. Ele sabia tudo sobre comandar uma orquestra, sabia exatamente como cada peça deveria soar, da sessão rítmica aos metais”.

Em 1952, Bellson, que era o único músico branco da orquestra de Ellington, casou-se com a atriz e cantora negra Pearl Bailey, em Londres, assumindo também a direção musical de seus discos, shows e do programa de TV que ela apresentou no final daquela década, na rede ABC, chamado “The Pearl Bailey Show”. O casamento perduraria até a morte de Pearl, em 1990. Bellson e Bailey estão entre os artistas que mais vezes se apresentaram na Casa Branca e a marca do casal somente é superada pelo comediante Bob Hope. O casal morou algum tempo na Inglaterra nos anos 50, por temer as reaçõess que um casamento interracial pudessem despertar na preconceituosa sociedade norte-americana da época.

Como músico de apoio, o nome de Bellson pode ser lido nos créditos de álbuns de centenas de artistas, como Count Basie, Della Reese, Woody Herman, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Oscar Peterson, Dizzy Gillespie, Louie Armstrong, Joe Pass, Ray Brown, Benny Carter, Art Tatum, Dizzy Gillespie, Gerry Mulligan, Stan Getz, Hank Jones, Zoot Sims, Sonny Stitt, Milt Jackson, Clark Terry, Eddie “Lockjaw” Davis, Lionel Hampton, James Brown, Sammy Davis Jr., Tony Bennett, Mel Torme, Joe Williams e muitos outros. Estima-se que o baterista tenha participado de mais de mil gravações como sideman.

Além da extensa agenda como acompanhante, Bellson também se envolveu em projetos de educação musical, ministrando oficinas e seminários pelos Estados Unidos, e ajudou a desenvolver produtos para a fábrica de pratos para bateria Zildjian Company. Em 1963 ele voltou a trabalhar com Duke Ellington em várias ocasiões, sendo a primeira delas no musical “My People”, em homenagem ao centenário da abolição da escravatura e no “The First Sacred Concert”, de 1965, um concerto de música sacra descrito pelo maestro como “a coisa mais importante que eu já fiz na vida”.

Em 1966 foi a vez de trabalhar novamente com Ellington, desta feita na trilha sonora de “Assault on a Queen” (no Brasil, “Assalto em um transatlântico”), aventura estrelada por Frank Sinatra e pela atriz italiana Virna Lisi. No ano seguinte, Bellson gravaria para o selo britânico Studio 2 o álbum “Repercussion”, onde divide os créditos com o baterista inglês Eric Delaney. 

Bellson tinha muitos admiradores no Reino Unido e realizou diversos trabalhos ali. Em 1971 ele foi um dos participantes do concerto em homenagem ao falecido baterista Frank King, realizado no Queen Elizabeth Hall, em Londres, e que também contou com as participações dos formidáveis Kenny Clare e Buddy Rich na bateria. Com arranjos e regência de Bobby Lamb, o concerto foi gravado pelo selo Vocalion e disponibilizado em cd em 2011.

Ainda na Terra da Rainha, ele gravaria outros discos, como “Louie in London” (DRG, 1970), que conta com a participação do trompetista Kenny Wheeler, “London Scene” (Concord, 1980), à frente de uma big band formada por músicos ingleses e norte-americanos, “Live at Ronnie Scott’s” (Concord, 1980), gravado ao vivo no célebre clube londrino, e “The London Gig” (Pablo, 1982), outra vez comandando uma big band, tendo na sessão rítmica os experientes George Duvivier (contrabaixo) e Frank Strazzeri (piano).

A obra de Bellson como líder está registrada em uma longa e consistente discografia, espalhada por selos como Norgran, Verve, Roulette, DRG, Nimbus, Fantasy, Telarc, Capri, Pablo e Concord. Entre seus músicos de apoio, nomes consagrados como Blue Mitchell, Harry “Sweets” Edison, Frank Rosolino, Nat Pierce, Don Menza, Clark Terry, Carl Fontana, Conte Candoli, Bill Holman ou Snooky Young aparecem nos créditos ao lado de jovens em início de carreira como Ted Nash, Pete Christlieb ou Dennis Chambers.

Para a Concord, casa que o abrigou de 1974 até a segunda metade dos anos 80, Bellson gravou aproximadamente dez álbuns, dividindo-se entre a liderança de orquestras e de pequenos grupos. Neste último formato, destaca-se o ótimo “Live at the Jazz Showcase”, gravado em outubro de 1987 e que flagra o quarteto de Bellson durante uma temporada no templo do jazz de Chicago. A banda é complementada por Don Menza (que se divide entre o sax tenor e a flauta), Larry Novak (piano) e John Heard (contrabaixo).

A tempestuosa “Sonny Side”, bebop de autoria de Sonny Stitt, abre o disco com o quarteto em estado de ebulição. A interação do líder com os seus comandados é quase telepática, sobretudo com o veterano Heard, e seu domínio da sintaxe bop é absoluto. Apesar de pouco conhecido, Novak se mostra um acompanhante versátil e de grande desenvoltura. O sopro de Menza é feroz, vigoroso, enfático, capaz de conciliar técnica e impetuosidade em igual medida, e seus solos são harmonicamente desafiadores.

“Duke’s Blues” é um tema de Bellson, composto em homenagem ao ex-patrão Duke Ellington. Trata-se de um blues solene, dramático em algumas passagens, especialmente durante as intervenções de Menza, cujas frases sinuosas revelam um intérprete destemido e maduro. Os graves de Heard são profundos, ressonantes e traduzem a influência de Oscar Pettiford em sua maneira de tocar. A percussão de Bellson cria nuances imprevisíveis, merecendo amplo destaque sua criativa utilização dos pratos.

“3 P.M.” foi composta pelo líder, em parceria com o guitarrista Remo Palmieri, um veterano dos primeiros tempos do bebop e hoje injustamente esquecido. É uma balada charmosa, com uma linha de baixo delicadamente hipnótica e um piano espirituoso, que se insinua pela melodia com leveza e graça. O andamento de valsa e a estrutura minimalista do tema exigem uma postura quase contemplativa por parte de Bellson. Com a flauta, Menza exibe uma sensibilidade comovente e demonstra ter absorvido bem as lições de geniais predecessores como Frank Wess ou Herbie Mann.

Dick Gasparre, George Fragos e Jack Baker são os autores “I Hear A Rhapsody”, standard que recebe um arranjo musculoso e francamente orientado para o bebop. O ágil Novak se esmera em improvisos complexos e a exuberância do seu toque deixa perceber a influência de Bud Powell em sua formação. O líder brilha com intensidade solar, imprimindo uma levada inventiva e seus diálogos com Menza, no estilo “pergunta e resposta” são arrebatadores.

Em seguida, é a vez de “Walkin’ With Buddy”, outra parceria de Bellson e Palmieri, desta feita prestando tributo a Buddy Rich. É um tema sincopado, com ecos de blues e uma batida infecciosa, que evoca os melhores momentos do soul-jazz dos anos 60. Menza tem uma de suas atuações mais empolgantes, construindo frases nervosas, inquietas, cheias de efeitos. Louie é dono de uma técnica soberba e domina seu instrumento como poucos, mas é incapaz de resvalar pelo exibicionismo que, muitas vezes, contaminava as performances de Rich.

Composta por Red Mitchell, a irresistível “Jam For Your Bread” é o veículo mais que propício para que Heard exiba suas qualidades de sólido acompanhante e fulgurante improvisador. Ao final do seu longo solo, é possível ouvir os aplausos da platéia, extasiada diante de uma impecável demonstração de apuro técnico. Novak não se intimida com as qualidades do parceiro e também proporciona à audiência um belo exercício de improvisação. O trabalho do líder com as escovas se notabiliza pela precisão cirúrgica e pelo dinamismo de sua abordagem.

Retirada da ourivesaria de Duke Ellington, a balada “Warm Valley” é um momento sublime de encantamento, doçura e lirismo. Incorporando a verve de um Ben Webster, Menza elabora frases de delicada textura e é o grande responsável pelo alto grau de emotividade do tema, enquanto seus companheiros de empreitada, generosamente, adotam uma postura discreta e reflexiva.

O arranjo de “Cherokee”, clássico de Ray Noble, é uma apoteose de velocidade, potência e destreza, em especial por conta das investidas furiosas de Menza e Novak, com destaque para as arrojadas linhas harmônicas propostas pelo saxofonista e para a sua criatividade aparentemente inesgotável. Bellson, por sua vez, mostra porque seu nome é sinônimo de excelência. Ele não é um baterista particularmente agressivo e nem possui uma batida que se caracterize pela opulência. Mas é intenso e vibrante como poucos, um exímio criador de atmosferas rítmicas e um virtuose capaz de extrair da bateria timbres e nuances sonoras surpreendentes.

Embora a crítica seja reticente em relação à maioria dos álbuns de Bellson para a Concord, este disco é uma excelente oportunidade para que o ouvinte se familiarize com o seu trabalho à frente de um pequeno grupo e serve como uma amostra da sua versatilidade e do seu profundo conhecimento do idioma jazzístico em todas as suas vertentes.  Muito justas, portanto, as palavras de Jane Alexander, presidente da NEA, ao se referir ao baterista como “um talento colossal, que ajudou a escrever a história do jazz”.

Bellson se manteve em intensa atividade durante os anos 80 e 90, gravando com regularidade e excursionando pelo mundo, muitas vezes à frente da sua própria orquestra, intitulada “Big Band Explosion”. Em 1987, durante um evento da Percussive Arts Society, Louie apresentou o seu “Concerto for Jazz Drummer and Full Orchestra”, peça escrita por ele especialmente para bateria e orquestra. Posteriormente, a obra seria gravada pela Bournemouth Simphony Orchestra. Em 1990, Bellson perdeu a esposa, vítima de uma insuficiência coronariana. Dois anos depois, ele se casaria novamente, com a engenheira Francine Wright Bellson, que se tornaria sua empresária.

Ao longo dos seus mais de sessenta anos como músico profissional, Belson amealhou muitas homenagens. Uma das mais importantes foi o título de “Duke Ellington Fellow”, concedido em 1977 pela prestigiosa Yale University. Além disso, ele recebeu inúmeros doutorados honorários, concedidos por instituições como a Northern Illinois University, em 1985, a Denison University, de Ohio, em 1995, e a DePaul University, de Chicago, em 2001.

É claro que, como qualquer ser humano, Bellson também colecionou alguns fracassos. O mais retumbante deles foi o musical da Broadway intitulado “Portofino”, para o qual compôs o score musical em 1958. Mesmo contando com o galã Georges Guétary no elenco e com letras de Sheldon Harnick (do premiado musical “Fiddler on the Roof”), o espetáculo ficou em cartaz apenas três dias, ante a absoluta indiferença do público e da crítica especializada.

Nos anos 90, quando Buddy Rich sofreu uma grave crise na coluna e precisou se afastar dos palcos e estúdios, chamou o velho amigo Bellson para substituí-lo à frente da Buddy Rich Big Band. Bellson entregou-se de bom grado à tarefa e durante alguns meses liderou a orquestra do amigo, fazendo questão de dizer que aquela foi uma das maiores honrarias que já recebeu. Outro motivo de orgulho foi o álbum “Louie and Clark Expedition”, onde divide os créditos com o lendário Clark Terry e se reveza na bateria com os jovens Kenny Washington e Sylvia Cuenca.

Bellson recebeu o título de Jazz Master da National Endowment for the Arts em 1994 e teve seu nome inscrito no Hall of Fame da revista Modern Drummer e da Percussive Arts Society. Em 1998, ele foi agraciado, juntamente com Roy Haynes, Elvin Jones e Max Roach com o “American Drummers Achievement Award”, concedido pela Zildjian Company.  Como educador musical, além de ministrar oficinas e cursos, escreveu mais de uma dezena de livros didáticos. Ele também foi homenageado pelo baixista Jay Leonhart, que compôs “The Louie Bellson Song” em seu louvor.

Em março de 2007, Bellson foi escolhido para receber o “Living Jazz Legends Award”, dado pelo Kennedy Center for the Performing Arts a um seleto grupo de 36 artistas de jazz. Ainda naquele ano, em junho, recebeu outra homenagem de grande relevo, desta feita por parte da American Society of Composers, Authors and Publishers ao ter seu nome incluído na categoria de Living Legend no ASCAP Jazz Wall of Fame, em uma cerimônia realizada no Lincoln Center, em Nova Iorque.

Não é à toa que o respeitado crítico britânico Leonard Feather assim se referia ao seu trabalho: “o que torna Bellson um baterista tão especial é a sua formidável musicalidade. Ele também se destaca como um compositor e arranjador inventivo, que transita pelo jazz e pela música erudita com igual desenvoltura. Sua sonoridade é baseada em uma lógica peculiar, não se limitando simplesmente percutir o instrumento, mas incorporando à sua batida o dinamismo e a estrutura melódica de uma obra em progresso permanente”.

Desde 2003 o baterista patrocinava o “Louie Bellson Heritage Days”, uma semana inteira dedicada a reverenciar a sua música. O festival é realizado todo mês de julho em Rock Falls, Illinois, cidade natal de Bellson e além de concertos, são ministrados ali cursos e oficinas para jovens músicos. Louie faleceu no dia 14 de fevereiro de 2009, em conseqüencia de cmplicações causadas pelo Mal de Parkinson. Seu corpo foi enterrado no Riverside Cemetery, em Moline, Illinois.

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