A FEDERAÇÃO DOS BAIXINHOS INVOCADOS
Música e outras coisas

A FEDERAÇÃO DOS BAIXINHOS INVOCADOS


 
No tempo em que não existia o politicamente correto e era admissível chamar careca de “Pouca Telha” e baixinho de “Pintor de Rodapé”, os nanicos se rebelaram e criaram o FBI. Não, não, nada a ver com a polícia federal dos gringos. FBI era uma entidade de classe bastante famosa: a Federação dos Baixinhos Invocados. E o jazz, obviamente, não ficou imune à influência dos “Goleiros de Futebol de Botão”. Num estilo onde pontuaram baixinhos célebres, como Johnny Griffin, Roy Haynes e Michel Petrucciani, David Roy Eldridge tem lugar cativo entre os mais invocados do pedaço.

Cacife pra isso ele tem de sobra. Afinal, não é para qualquer um ser apontado como o elo de ligação entre o jazz clássico de Louis Armstrong e o moderno de Dizzy Gillespie. Para que se tenha uma idéia da sua importância, durante uma excursão à Rússia, um jornalista perguntou ao produtor Norman Granz, fundador das gravadoras Verve e Pablo, qual o músico que melhor personificava o jazz. Presente à entrevista, o pianista Oscar Peterson sugeriu: “Art Tatum! Diga que foi Art Tatum”. Mas, o impassível Granz não titubeou e respondeu, na veia: “Roy Eldridge, para mim, é a personificação do jazz”.

Esse soberbo trompetista nasceu em Pittsburgh, estado da Pensilvânia, no dia 30 de janeiro de 1911. A família era bastante ligada à música, pois sua mãe, Blanche Oakes Eldridge, era pianista amadora e seu irmão mais velho, Joe, se tornara um respeitado saxofonista. O primeiro instrumento de Roy foi a bateria, que começou a tocar quando tinha apenas seis anos. Depois, se interessaria pela tuba até, finalmente, se fixar no trompete após assistir a uma apresentação do trompetista Rex Stewart.

Stewart foi a sua primeira grande influência ao trompete juntamente com Jabbo Smith e Red Nichols, e o jovem procurava imitar o estilo daqueles veteranos. Em 1927, com apenas 16 anos, conseguiu o seu primeiro emprego, na banda “Nighthawk Syncopators”. Insatisfeito com a pouca repercussão do seu trabalho, ele liderou por um breve período, um grupo chamado “Roy Elliott and his Palais Royal Orchestra”. Roy Elliott, obviamente, era o pseudônimo que usou por algum período, mas logo desistiu da idéia.

A banda não teve uma vida muito longa e rapidamente, Eldridge retomou a carreira como freelancer, atuando em orquestras lideradas por nomes como Zack Whyte, Horace Henderson e Laurence “Speed” Webb. No final dos anos 20, perambulou por cidades como Baltimore e em Milwaukee (onde fez parte da “Johnny Neal’s Midnite Ramblers”) mas, em 1930, decidido a buscar novas oportunidades de trabalho, se mudou para Nova Iorque, onde foi trabalhar na orquestra de Elmer Snowden.

Já sob a influência de Louis Armstrong, Eldridge teve rápidas passagens por outras orquestras baseadas na Grande Maçã, como a “Cecil Scott’s Bright Boys”, atração fixa do Roseland Ballroom, a célebre “McKinney’s Cotton Pickers” e as bandas de Charlie Johnson e do saxofonista Otto Hardwick, onde ganhou o apelido que carregaria pelo resto de sua vida: “Little Jazz”. Finalmente, ele ingressaria na big band de Teddy Hill, no ano de 1935.

O nome de Eldridge se tornaria mais conhecido por conta das gravações que Billie Holiday faria com a orquestra de Hill, na qual o trompetista, em pouco tempo, havia se tornado um dos principais solistas, juntamente com o saxofonista Chu Berry. Além disso, as apresentações da orquestra no Savoy Ballroom eram transmitidas pelas ondas do rádio, em um programa chamado “Saturday Sessions at the Savoy”, ajudando a torná-lo conhecido junto ao grande público.

Antes de tocar na big band de Teddy Hill, Roy e seu irmão Joe haviam montado a “Eldridge Brothers Orchestra”, que contava com o futuro astro Kenny Clarke na bateria, mas o empreendimento não foi dos mais frutíferos. De qualquer maneira, o trabalho com Hill lhe deu uma boa visibilidade e seu próximo passo foi ingressar, em 1936, na orquestra de Fletcher Henderson, uma das mais famosas daquele período. Ali, Eldridge e Chu Barry refizeram a antiga parceria e, novamente, eram os principais destaques da banda.

A amizade e a cumplicidade musical entre os dois eram tamanhas  que em 1937, ambos decidiram montar seu próprio grupo. Com uma formação que incluía Joe Eldridge no sax alto, o octeto  formado por Roy e Barry foi contratado para ser atração fixa do célebre clube Three Deuces, em Chicago. É com esse grupo que, naquele mesmo ano, Roy Faz as suas primeiras gravações como líder: “Heckler's Hop” e “Wabash Stomp”, que tiveram uma boa repercussão junto ao público.

Em 1939 Eldridge já havia se consolidado como um respeitado solista e seu prestígio ao trompete só era superado pelo do gênio Louis Armstrong. Naquele ano, já de volta a Nova Iorque, ele monta uma orquestra que seria atração fixa do Arcadia Ballroom e, posteriormente, no Kelly’s Stable. Mais uma vez o projeto de liderar um grande grupo não foi dos mais compensadores e ele desfez a banda.

Em maio de 1941, o trompetista se junta à orquestra de Gene Krupa e formou com a vocalista da banda, Anita O'Day, uma dupla infernal. A espevitada Anita costumava anunciar os solos de Eldridge com o bordão “Blow, Roy!” e aí ninguém conseguia segurar o encapetado trompetista. Várias gravações da banda se tornariam hits, como “Let Me Off Uptown”, “Rockin’ Chair” e “Thanks for the Boogie Ride”.

Sobre o seu trompetista, Krupa certa vez se manifestou nos seguintes termos: “Roy se tornou a nossa fonte de energia. Quando ele começava a tocar, era como se acendessem uma luz na escuridão”. Eldridge pode ser visto em uma cena do filme “Ball of Fire”, dirigido por Howard Hawks e estrelado por Barbara Stanwyck, no qual executa um longo solo em “Drum Boogie”, composição sua, em parceria com Krupa. Por seu trabalho com o baterista, Roy foi eleito, em 1943, o melhor trompetista, na votação dos leitores da Down Beat.

A associação com Krupa perduraria até julho de 1943, quando o bandleader foi preso por porte de entorpecente e se viu obrigado a desmanchar a sua orquestra. Eldridge, que era o único negro na banda e uma vítima constante do racismo, jamais deixou de defender a tese de que a prisão de Krupa teria sido uma vingança das autoridades pela ousadia do baterista em mantê-lo em seu grupo. Roy, então, assumiu o trompete na big band do clarinetista Artie Shaw e permaneceria ali até 1945.

Dono de uma abordagem que ultrapassava os limites traçados por Armstrong, o versátil Eldridge era imbatível nos tempos médios e nos registros mais agudos. Mesmo quando interpretava um standard, Roy incorporava em suas frases elementos pouco usuais para um músico formado sob a égide do swing. Tanto é que ele chegou a participar de diversas gigs no Minton’s Playhouse, clube que é considerado a “maternidade” do bebop.

Seu fraseado rápido, sua articulação precisa, sua sonoridade exuberante e seu desapego às fórmulas fáceis fizeram dele um ídolo para muitos músicos mais jovens. Não é à toa que os pais do bebop, como Dizzy Gillespie e o próprio Charlie Parker, reconhecem nele uma de suas principais fontes de inspiração. Uma curiosidade é que quando Eldridge deixou a banda de Teddy Hill, em 1936, seu substituto foi ninguém menos que Gillespie, então um jovem de apenas 19 anos.

Desde a sua saída da big band de Artie Shaw, Eldridge se manteve como líder de vários pequenos conjuntos, atuando como atração fixa de vários clubes de Nova Iorque, como o Famous Door, o Onyx e o Royal Rooster. Em 1948 ele ingressou na caravana “Jazz at the Philarmonics”, capitaneada pelo produtor Norman Granz, que percorria o país realizando concertos estrelados por alguns dos maiores nomes do jazz. Seus duelos com o estupendo Charlie Shavers, ficariam célebres e é possível ter uma idéia do nível da dupla no álbum “JATP – Trumpet Battle”, lançado pela Verve em 1952.

Em 1949 Eldridge e Krupa voltariam a trabalhar juntos, mas não conseguiram reeditar o sucesso do passado. No ano seguinte, Roy se juntou à orquestra de Benny Goodman para uma turnê pela Europa. Indignado com o racismo e o preconceito que sofria em seu próprio país e muito bem recebido pelos fãs europeus, o trompetista resolveu se fixar em Paris.

Ali, tocou com diversos músicos estabelecidos ou de passagem pela cidade, como Charlie Parker, Sidney Bechet, Coleman Hawkins, Ella Fitzgerald e Earl “Fatha” Hines e também com expoentes do jazz francês, como o pianista Claude Bolling. Durante os quase dois anos em que residiu na capital francesa, ele colaborou regularmente com o jornal Paris Post, escrevendo uma coluna semanal sobre jazz.  Indignado com as práticas racistas tão recorrentes nos Estados Unidos, ele concedeu, no exílio, uma polêmica entrevista à revista Down Beat, na qual declarou: “Pode ter certeza de uma coisa. Mesmo que eu volte a morar na América, jamais farei parte de uma banda de músicos brancos novamente”.

Com passar do tempo, todavia, a mágoa foi desaparecendo e ele decidiu retornar aos Estados Unidos em 1952. Eldridge celebrou sua volta ao país com uma concorrida temporada no Old Stuyvesant Casino, em Nova Iorque. Integrou-se novamente aos concertos da caravana “Jazz at the Philarmonics” e desenvolveu uma produtiva associação com o pianista Oscar Peterson. Mais adiante, Roy montou um quinteto com o veterano Coleman Hawkins, que causou furor na edição do Festival de Newport de 1957 e, até o final da década, se apresentaria em incontáveis festivais de jazz ao redor do planeta.

Como líder ou como sideman, Roy gravou com luminares do gabarito de Dizzy Gillespie, Illinois Jacquet, Sonny Stitt, Count Basie, Lester Young, Stan Getz, Benny Carter, Johnny Hodges, Ben Webster, Budd Johnson, Herb Ellis, Jo Jones e uma infinidade de outros. Um dos pontos culminantes da carreira do trompetista é o segundo volume da série “Tatum Group Masterpieces”, sob a liderança do virtuose do piano Art Tatum.

A série de oito álbuns foi produzida por Norman Granz entre 1955 e 1956, para a Verve, e apresenta o pianista em vários contextos, mas sempre em pequenos grupos. Entre os músicos que atuam nos discos, estão gênios do calibre de Buddy DeFranco, Ben Webster, Lionel Hampton, Buddy Rich, Barney Kessel e outros. Granz, que havia vendido a Verve nos anos 60, recuperou o direito de comercializar essas gravações nos anos 70 e os LPs foram felançados por sua nova gravadora, a Pablo. Também pela Pablo, os oito discos foram lançados em formato digital, no início dos anos 90, com a inclusão de várias faixas-bônus.

No segundo volume da série, Tatum recebe Eldridge e o resultado é um verdadeiro encontro de Titãs. Secundando essa dupla de solistas incomparáveis, estão o contrabaixista John Simmons e o baterista Alvin Stoller e as gravações foram feitas entre os dias 23 e 29 de março de 1955. A faixa escolhida para abrir o álbum foi “Night and Day”, de Cole Porter. Roy extrai um som de rara beleza, terno e caloroso, que em momento algum perde a emotividade, algo bastante comum quando se usa a surdina. Tatum é uma cornucópia de acordes e sua digitação, não raro, faz crer que são dois os pianistas atuando na sessão. A abordagem remete à elegante Era do Swing, com Tatum despejando uma dicção onde também cabem elementos do dixieland e do ragtime.

A graciosa versão de “I Won’t Dance”, de Jimmy McHugh, Jerome Kern e Oscar Hammerstein é um dos momentos mais inspirados do disco. Mantendo a atmosfera de cabaré dos anos 20, Tatum e Eldridge trocam frases rápidas e caudalosas, com o trompete assurdinado do primeiro e o piano onipresente do segundo criando diálogos de grande eloqüência harmônica. Simmons e Stoller são ágeis o bastante para acompanhar o ritmo dos líderes e inteligentes o suficiente para não tentar obscurecê-los.

Uma das mais belas composições de Duke Ellington e Irving Mills, “In A Sentimental Mood”, recebe um arranjo sedutor, onde a técnica e a emotividade caminham de mãos dadas. Tatum cria seqüências mágicas de acordes, enriquecendo a melodia com arpejos geniais. O sopro de Eldridge é apaixonado, chegando a ser dilacerante em algumas passagens. É, exatamente, a tensão entre a técnica do pianista e a emotividade do trompetista faz desse encontro um momento de rara beleza e torna suas interpretações tão notáveis.

Tendo a lua como inspiração, “The Moon Is Low”, de Nacio Herb Brown e Arthur Freed, e “Moon Song”, de Arthur Johnston e Sam Coslow, são mergulhos profundos na alvorada do jazz. O primeiro é um ragtime, com um arranjo profundamente influenciado pelo estilo expansivo de Fats Waller. Roy é um vulcão de espontaneidade e sua levada remete às alegres ruas de Nova Orleans. O segundo tema é uma balada em tempo médio, na qual Eldridge mostra que não ficou imune à influência do grande Louis Armstrong. A todo instante o ouvinte espera a entrada da voz roufenha de Satchmo, enquanto as cascatas de acordes de Tatum vão criando labirintos melódicos que apenas ele é capaz de percorrer com astúcia e precisão.

“You Took Advantage Of Me” e “This Can't Be Love” são duas preciosidades de autoria dos geniais Richard Rodgers e Lorenz Hart. A primeira é executada em um inebriante tempo médio e muito bem ancorada pela excelente seção rítmica. Mais contido que o habitual, Tatum deixa a cargo de Eldridge a responsabilidade pelos improvisos e o trompetista aproveita o espaço para cometer solos fervilhantes. Na segunda, Tatum retoma seu estilo exuberante e promove, juntamente com o parceiro, uma exibição de perícia, inventividade, fluência e ousadia. Destaque-se, ainda, a ótima participação de Stoller, que até se arrisca em um solo magistralmente executado.

Composta por Harry Barris e Gordon Clifford, “I Surrender Dear” é uma balada comovente, tornada ainda mais bela pela releitura vigorosa do quarteto. Mesmo nos contextos mais líricos, o trompete de Eldridge possui uma sonoridade robusta e inflamada, com ênfase nos registros mais agudos. Tatum produz notas borbulhantes, como se escorressem de uma cascata límpida e cristalina, criando um impacto melódico de rara beleza.

Um disco realmente indispensável e que traz a marca de dois dos mais bem-aquinhoados improvisadores da história do jazz, ambos na plenitude de seus respectivos talentos, e que se mostram senhores absolutos de sua arte. Como atrativo extra, o CD conta com duas faixas bônus: takes alternativos de “I Won't Dance” e de “In A Sentimental Mood”.

Ainda na década de 50, Roy comandou um formidável quarteto com o pianista Ray Bryant. Durante boa parte da década seguinte, ele foi a principal atração do clube Jimmy Ryan’s em Manhattan, onde além de tocar trompete e cantar, costumava exibir seu talento no piano e na bateria. Como acompanhante, merecem destaque a sua associação com a cantora Ella Fitzgerald, cuja banda integrou com regularidade entre 1963 e 1965, e a sua rápida passagem pela orquestra de Count Basie.

No ano de 1971, o trompetista foi incluído no Down Beat Jazz Hall of Fame. Naquela década, além das gravações realizadas para a Pablo, o trompetista fez uma apresentação consagradora no festival de jazz de Montreux, na Suíça, em 1977, comandando um quarteto de primeiríssima linha, composto pelo pianista Oscar Peterson, pelo baixista dinamarquês Niels-Henning Ørsted Pedersen e pelo baterista Bobby Durham.

Em 1980, Roy sofreu um grave acidente vascular cerebral, que lhe limitou os movimentos e praticamente o obrigou a se afastar dos palcos e estúdios. Dois anos depois, no entanto, ele receberia uma belíssima homenagem: em reconhecimento à sua trajetória profissional de quase cinco décadas, a National Endowment for the Arts (NEA) lhe concedeu o título de Jazz Master, honraria máxima a que pode aspirar um músico de jazz.

Sem poder tocar, Eldridge passou a se dedicar a hobbies como a carpintaria e o conserto de velhos aparelhos de rádio. O lendário trompetista faleceu no dia 26 de fevereiro de 1989, em Nova Iorque, em decorrência de um ataque cardíaco. Cerca de três semanas antes, ele havia perdido a esposa, Viola Lee Fong, com quem estava casado desde 1936.

A perda da esposa retirou completamente o ânimo do veterano trompetista e viver tornou-se um fardo pesado demais. Ao saber da morte do amigo e parceiro de tantas jornadas musicais, a cantora Ella Fitzgerald declarou: “Deus concede o talento para alguns poucos, não para todo mundo. Roy possuía mais alma em uma única nota que a maioria músicos conseguiria demonstrar em uma canção inteira”.

O nome de Eldridge encontra-se imortalizado no Nesuhi Ertegun Jazz Hall of Fame, espaço criado em 2004 no Lincoln Center, em Nova Iorque, para honrar a memória de um seleto grupo de trinta gigantes do jazz, como Louis Armstrong, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Miles Davis, John Coltrane, Dizzy Gillespie, Charles Mingus, Bill Evans, Charlie Parker, Ella Fitzgerald, Lester Young, Coleman Hawkins, Thelonious Monk e alguns poucos mais.

Para o crítico Gary Giddins, “Roy tinha um sopro emocionalmente atraente, versátil, robusto e de longo alcance. Ele possuía um tom como nenhum outro e tocava com uma aspereza e uma urgência que tornavam a sua música extremamente pessoal e humana. Você podia sentir o som de Eldridge se formando em seu início, como se nascesse de suas vísceras e fosse abrindo o caminho através de seu pequeno corpo, esculpindo uma forma definitiva na garganta e irrompendo, em toda a sua plenitude, na liberação final do seu fôlego inextinguível”.

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